sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Biden and the morning after in America

Ontem foi o primeiro dia da presidência de Joe Biden como 46º Presidente dos Estados Unidos da América e é curiosa a forma como duas das mais prestigiadas revistas internacionais, como são The Economist e a Time, ilustraram as suas primeiras páginas. Até parece que abandonaram a sua rivalidade editorial e que combinaram a escolha da mesma temática para as suas primeiras edições da era pós-Trump. Se a Time mostra um Joe Biden pensativo perante o pandemónio em que encontrou o seu gabinete presidencial, já The Economist mostra Joe Biden de calças arregaçadas, armado de balde e esfregona, pronto para limpar as paredes vandalizadas da Casa Branca. 
Qualquer das ilustrações transmite na perfeição a realidade que terá sido o encontro do novo presidente dos Estados Unidos com os espaços da Casa Branca onde vai trabalhar, para conduzir a América com prosperidade e paz, para unir os americanos e para restaurar o prestígio dos Estados Unidos no mundo. Será a partir desta casa, que o seu antecessor deixou desgovernada e abandonada de uma forma irresponsável, que Joe Biden vai procurar que os Estados Unidos possam ser o farol do mundo na Política e na Economia, na Ciência e na Cultura. O mundo precisa que a mais poderosa nação do planeta seja uma referência e não seja um foco de permanente instabilidade como aconteceu durante a governação do empresário Donald John Trump, um dos quatro presidentes que não conseguiu ser reeleito e o único da história americana que teve dois impeachments.