Ontem foi o
primeiro dia da presidência de Joe Biden como 46º Presidente dos Estados Unidos
da América e é curiosa a forma como duas das mais prestigiadas revistas internacionais, como
são The Economist e a Time, ilustraram as suas primeiras páginas.
Até parece que abandonaram a sua rivalidade editorial e que combinaram a
escolha da mesma temática para as suas primeiras edições da era pós-Trump. Se a
Time mostra um Joe Biden pensativo
perante o pandemónio em que encontrou o seu gabinete presidencial, já The Economist mostra Joe Biden de calças
arregaçadas, armado de balde e esfregona, pronto para limpar as paredes vandalizadas
da Casa Branca.
Qualquer das
ilustrações transmite na perfeição a realidade que terá sido o encontro do novo
presidente dos Estados Unidos com os espaços da Casa Branca onde vai trabalhar,
para conduzir a América com prosperidade e paz, para unir os americanos e para
restaurar o prestígio dos Estados Unidos no mundo. Será a partir desta casa,
que o seu antecessor deixou desgovernada e abandonada de uma forma
irresponsável, que Joe Biden vai procurar que os Estados Unidos possam ser o
farol do mundo na Política e na Economia, na Ciência e na Cultura. O mundo
precisa que a mais poderosa nação do planeta seja uma referência e não seja um
foco de permanente instabilidade como aconteceu durante a governação do
empresário Donald John Trump, um dos quatro presidentes que não conseguiu ser
reeleito e o único da história americana que teve dois impeachments.