Este indivíduo que
foi baptizado como António Pires de Lima (APL) é um economista, igual a tantos
outros que por aí andam e, através do seu currículo, sabemos que vendeu sumos,
cafés e cervejas Super Bock. Agora, pela mão do irrevogável, chegou a ministro e, com ares
de uma competência que ainda está por demonstrar e alguma arrogância, faz
propaganda, vende disparates e alimenta ilusões. Para ele, a pasta da Economia são empresas e privatizações, não são trabalhadores. Ele é o privatizador-mor e,
aparentemente, é isso que faz no governo para, com obcessão ideológica, servir
interesses indefinidos.
Quando há tempos foi à Assembleia da República prestar
contas dos seus desempenhos não foi capaz ou não quis retratar a nossa débil
economia, nem explicar porque não há investimento, preferindo adoptar um lastimável
e ridículo comportamento que foi quase insultuoso para o Presidente da Câmara
Municipal de Lisboa, que nem estava presente nem era para ali chamado.
Esperava-se mais de um PL!
Aqui há dias, a
propósito das questões da TAP e do insanável impasse que ameaça a empresa com
novas greves, veio dizer que “os acordos em homens de palavra são para se
cumprir”. Esta frase, dita por um ministro, é para rir à gargalhada.
Então, o que é que os
ministros em geral, e o nosso primeiro Passos em particular, têm feito aos
acordos que fizeram com os eleitores? Será que esta gente se esquece que está
no governo para cumprir um acordo feito com os eleitores que está inscrito no
seu programa eleitoral e, naturalmente, na Constituição da República?