Foi há poucas
horas e ainda não são conhecidos os detalhes nem a dimensão dos brutais actos
de terrorismo que aconteceram em Paris. Sabe-se que houve mais de uma centena
de mortes e que o mundo expressou um imediato repúdio pelo que se passou,
reagindo com solidariedade e com muita apreensão à tragédia de Paris e aos sinais de insegurança que
estão a alastrar pela Europa. Foram vários ataques coordenados em diferentes
locais da cidade que deixaram um rasto de destruição e de morte em restaurantes
e bares mas, sobretudo, na famosa sala de concertos Bataclan. Foi uma noite de
terror que deixou a França e os franceses em estado de choque.
A imprensa
mundial destacou obviamente esta noite de terror como a notícia do dia,
mostrando que todo o mundo está com a França e com os franceses nestas horas de dor
e de incerteza.
Porém, recordo o que premonitoriamente
disse Muammar Kadafi em Março de 2011, em entrevistas
publicadas na Europa: "Milhares de pessoas
irão invadir a Europa a partir da Líbia. E não haverá ninguém para detê-las [...] Haverá uma jihad islâmica diante de vocês, no Mediterrâneo. Eles
atacarão a 6ª esquadra americana, haverá actos de pirataria aqui, às vossas
portas, a 50 quilómetros das vossas fronteiras. Os homens de Bin Laden vão
cobrar resgates em terra e no mar. Será realmente uma crise mundial e uma
catástrofe para todo o mundo. Eu não deixarei isso ser feito".
Neste aspecto, Muammar Kadafi tinha razão ao avisar dos perigos que se avizinhavam, mas seis meses depois morria, depois de ter sido condenado por uma coligação ocidental que agora não consegue resolver esta dramática situação de insegurança em que a Europa vem caindo.
Neste aspecto, Muammar Kadafi tinha razão ao avisar dos perigos que se avizinhavam, mas seis meses depois morria, depois de ter sido condenado por uma coligação ocidental que agora não consegue resolver esta dramática situação de insegurança em que a Europa vem caindo.