A edição de hoje
do jornal China Daily destaca com uma eloquente fotografia, o início dos
primeiros testes de mar do novo porta-aviões da Marinha do Exército Popular de
Libertação da China, que está a ser construído em Xangai, desde há seis anos.
Trata-se do Fujian, o terceiro
porta-aviões chinês, que desloca 80 mil toneladas e que se junta ao Shandong de 66 mil toneladas e ao Liaoning de 60 mil toneladas.
Logo que entre ao
serviço, só a Marinha americana terá porta-aviões maiores que o Fujian. De acordo com a notícia, o novo
porta-aviões chinês dispõe de um sistema de catapulta electromagnética
semelhante ao do USS Gerald Ford, o
único porta-aviões que até agora dispunha desse sistema, o que lhe permitirá
operar aviões maiores e com maior capacidade de transporte. Com este novo navio
e com as tecnologias que terá disponíveis, a China melhora enormemente a
capacidade da sua Marinha, o que parece ser uma preocupação para os Estados
Unidos, pelo seu impacto no que respeita ao domínio do mar da China e, sobretudo,
em relação à questão de Taiwan.
Porém, o
crescimento da Marinha chinesa não é uma novidade, pois nesta altura já é a
maior força naval do mundo com mais de 340 navios de guerra e com uma produção
a “um ritmo frenético” de novos navios em estaleiros chineses. Relativamente
aos porta-aviões, desde 1985 que a China decidiu estudá-los para que a sua
indústria os pudesse projectar e construir, tendo para esse efeito comprado
quatro porta-aviões que estavam fora de serviço, sendo um australiano (HMAS Melbourne) e três utilizados pela
ex-União Soviética (Minsk, Kiev e Varyag).
E assim vai o
mundo no que respeita ao rearmamento...