Hoje, os jornais portugueses
escolhem para temas centrais das suas edições o Zeinal Bava que não sabia de
nada, o Jardim Gonçalves que diz o que nunca ousara dizer, o Alfredo Barroso
que decidiu abandonar o PS e o polémico discurso do Costa para a plateia
chinesa, isto é, assuntos específicos da nossa paróquia. Entretanto,
todos os jornais britânicos de referência dedicam grandes espaços ao maior
assassino da actualidade que dá pelo nome de Jihad John, mas que na realidade foi
identificado como sendo Mohammed Emwazi, de 26 anos de idade, nascido no Kuwait
mas criado em Londres, onde frequentou a Westminster University.
Curiosamente, os
jornais espanhóis também tratam dos seus assuntos paroquiais e do Jihad John,
mas destacam nas suas primeiras páginas e com destaque fotográfico a destruição pelos jihadistas de esculturas
pré-islâmicas do Museu de Mossul, o que já foi considerado uma “tragédia
cultural”. O diário ABC dedica toda a sua primeira página a este caso.
A notícia
foi divulgada através de um vídeo que mostra alguns jihadistas a destruirem
estátuas e frisos à martelada no Museu de Mossul, a segunda maior cidade do
Iraque, que os jihadistas ocupam desde o Verão do ano passado. Este acto segue-se à continuada destruição de património arqueológico, ao incêndio
de bibliotecas e livrarias e ao contrabando de obras de arte assíria dos
séculos VIII e VII AC para assegurar financiamento à jihad.
A UNESCO já reagiu e condenou estes actos de autêntico terrorismo cultural. A história da civilização da antiga Mesopotâmia já perdera muito com a invasão americana do Iraque em 2003, quando museus e sítios arqueológicos foram pilhados. Depois, essa dramática realidade alastrou à Síria com a guerra civil, onde foram total ou parcialmentre destruídos muitos tesouros, incluindo o mercado da cidade Velha de Alepo, classificado como Património Imaterial da Humanidade. Agora são os jihadistas que prosseguem a destruição cultural de uma das mais antigas civilizações da Humanidade. Todos perdemos com isso.
A UNESCO já reagiu e condenou estes actos de autêntico terrorismo cultural. A história da civilização da antiga Mesopotâmia já perdera muito com a invasão americana do Iraque em 2003, quando museus e sítios arqueológicos foram pilhados. Depois, essa dramática realidade alastrou à Síria com a guerra civil, onde foram total ou parcialmentre destruídos muitos tesouros, incluindo o mercado da cidade Velha de Alepo, classificado como Património Imaterial da Humanidade. Agora são os jihadistas que prosseguem a destruição cultural de uma das mais antigas civilizações da Humanidade. Todos perdemos com isso.