Os Estados
Unidos, o Reino Unido e a França lançaram esta madrugada uma operação militar
contra a Síria, em resposta ao alegado ataque químico levado a cabo na cidade
de Douma pelo regime de Bashar al-Assad. Embora não fosse inesperada, esta
acção surpreendeu por ter acontecido à revelia dos apelos do Secretário-geral
das Nações Unidas e numa altura em que os peritos da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) tinham começado
a investigar no terreno o que realmente se passou.
Donald Trump tem andado à
procura de um pretexto para mostrar ao mundo o seu poder militar e encontrou-o agora
na Síria, até porque esta iniciativa lhe permite desviar as atenções da opinião
pública americana das acusações que lhe são feitas por comportamentos pessoais
inapropriados ou graves.
Porém,
os americanos e os seus mísseis não foram sozinhos, pois tiveram o apoio dos
aviões ou dos mísseis de Theresa May e de Emmanuel Macron, o que mostra quanto a Europa está
dividida e como cada um procura tratar dos seus interesses nacionais sem cuidar
de consultar os outros estados-membros. É caso para duvidar da coesão e do espírito europeu que existe numa União Europeia sem unidade, sem projecto e, talvez sem futuro, em que cada um actua militarmente
como entende.
Os
ataques desta madrugada terão sido concentrados em alvos seleccionados para evitar que as
forças russas presentes no terreno fossem atingidas e terão sido eficazes,
embora haja informação de que alguns dos mísseis tenham sido destruídos pela
defesa anti-aérea síria, isto é, a guerra da propaganda vai funcionar como tem
funcionado sempre.
Hoje, por todo o mundo, irão suceder-se as declarações a apoiar e a condenar esta iniciativa. Esta manhã, alguns jornais americanos e sul-americanos já divulgaram a notícia, caso de O Globo, mas não são ainda conhecidos os verdadeiros resultados desta acção, nem as reacções a este desafio que Donald Trump fez a Vladimir Putin, mas o que se deseja é que as coisas tenham ficado por aqui.
Hoje, por todo o mundo, irão suceder-se as declarações a apoiar e a condenar esta iniciativa. Esta manhã, alguns jornais americanos e sul-americanos já divulgaram a notícia, caso de O Globo, mas não são ainda conhecidos os verdadeiros resultados desta acção, nem as reacções a este desafio que Donald Trump fez a Vladimir Putin, mas o que se deseja é que as coisas tenham ficado por aqui.