As alterações
climáticas são uma realidade e os seus efeitos são sentidos sob diversas
formas, devido ao fenómeno do aquecimento global que, nos últimos dez anos, fez
com que a temperatura anual do planeta tivesse subido cerca de 0,46 graus Celsius.
Para lutar contra este problema e encontrar soluções realizam-se desde 1995 as
conferências sobre as mudanças climáticas.
Hoje, na cidade
de Belém, a capital do estado brasileiro do Pará e porta de entrada para o
Baixo Amazonas, começa a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças
Climáticas de 2025, ou 30th Conference Of the Parties, ou ainda e
abreviadamente, COP30.A escolha de
Belém para receber a COP30 tem entusiasmado a cidade, o Brasil e o presidente
Lula da Silva e, para além de um grande investimento que foi feito para adaptar
e modernizar as suas infraestruturas, até a capital federal brasileira será
transferida provisoriamente de Brasília para Belém até ao dia 21 de novembro,
para melhorar a ligação das autoridades brasileiras com as delegações
estrangeiras e, sobretudo, para afirmar o protagonismo brasileiro nas
negociações climáticas.
A edição de hoje
do jornal Folha de Pernambuco que se publica na cidade do Recife, destaca
o início do debate climático global, no qual os Estados Unidos não participarão
porque Donald Trump considera que as alterações climáticas são uma farsa e até
já tinha retirado o seu país dos acordos climáticos de Paris de 2015. Na COP30
o destaque vai incidir sobre os povos indígenas, a protecção das florestas e a
procura de maneiras de ajustar o Acordo de Paris aos novos tempos, porque “os
riscos são maiores do que nunca”, devido ao aquecimento da temperatura da Terra
estar a aumentar mais rapidamente do que se pensara e de não estarem a ser
substituídos o carvão, o petróleo e o gás ao ritmo necessário.
Ninguém sabe o que vai sair da COP30...
