No passado dia 1 de Junho, o
governo de Espanha chefiado por Mariano Rajoy (PP) foi destituído na sequência
da aprovação de uma moção de censura apresentada no Parlamento pelo Partido
Socialista Obrero Español (PSOE). Nos termos constitucionais, o líder do
partido que conseguiu a aprovação da moção de censura tornou-se automaticamente
chefe do governo ou primeiro-ministro. Pedro Sanchez é, por isso, o novo
primeiro-ministro de Espanha.
O resultado final da votação foi de 180 votos a favor, 169 contra e uma abstenção e, após a a votação, Mariano Rajoy saiu do seu lugar e dirigiu-se a Pedro Sanchez para o cumprimentar, como novo primeiro-ministro. A aprovação desta moção de censura é um momento histórico em Espanha, uma vez que o PSOE só tem 84 de um total de 350 deputados (24%), mas conseguiu os votos necessários para afastar Mariano Rajoy, com apoio do Unidos Podemos, dos nacionalistas bascos e dos independentistas catalães. É uma mistura muito complexa, de muito duvidosa coesão e, portanto, de durabilidade incerta.
Ontem Pedro Sanchez levou os nomes dos seus ministros ao Rei Filipe VI e depois anunciou-os em conferência de imprensa, com um discurso em que afirmou progressismo, europeismo, modernização e compromisso com a igualdade. O seu governo tem um presidente e 17 ministros, entre os quais 11 mulheres. Nunca houve na Europa um governo tão feminino e, hoje, o diário La Razón destaca esse facto e titula: consejo de "ministras". Os primeiros sinais de Pedro Sanchez foram muito apreciados, não só por apostar no feminino, mas também pelas suas escolhas mais técnicas que políticas, como sucede com Josep Borrell, o antigo presidente do Parlamento Europeu, com Nadia Calvino que era Directora-Geral da Comissão Europeia e responsável pelo orçamento comunitário e, até, com o astronauta Pedro Duque.
O resultado final da votação foi de 180 votos a favor, 169 contra e uma abstenção e, após a a votação, Mariano Rajoy saiu do seu lugar e dirigiu-se a Pedro Sanchez para o cumprimentar, como novo primeiro-ministro. A aprovação desta moção de censura é um momento histórico em Espanha, uma vez que o PSOE só tem 84 de um total de 350 deputados (24%), mas conseguiu os votos necessários para afastar Mariano Rajoy, com apoio do Unidos Podemos, dos nacionalistas bascos e dos independentistas catalães. É uma mistura muito complexa, de muito duvidosa coesão e, portanto, de durabilidade incerta.
Ontem Pedro Sanchez levou os nomes dos seus ministros ao Rei Filipe VI e depois anunciou-os em conferência de imprensa, com um discurso em que afirmou progressismo, europeismo, modernização e compromisso com a igualdade. O seu governo tem um presidente e 17 ministros, entre os quais 11 mulheres. Nunca houve na Europa um governo tão feminino e, hoje, o diário La Razón destaca esse facto e titula: consejo de "ministras". Os primeiros sinais de Pedro Sanchez foram muito apreciados, não só por apostar no feminino, mas também pelas suas escolhas mais técnicas que políticas, como sucede com Josep Borrell, o antigo presidente do Parlamento Europeu, com Nadia Calvino que era Directora-Geral da Comissão Europeia e responsável pelo orçamento comunitário e, até, com o astronauta Pedro Duque.
Consta que Pedro Sanchez se inspirou na
solução portuguesa e o facto é que, à partida, tem um apoio parlamentar de apenas 24% dos deputados, pelo que vai
precisar de muita habilidade. O mais certo é ter que preparar eleições.