Foi há cerca de um
ano que apareceu o novo coronavírus que depressa se estendeu pelo planeta e a
que a OMS deu a designação de covid-19.
Esse vírus revelou-se muito letal e era desconhecido da Ciência, mas de
imediato mobilizou o conhecimento e a inteligência em diversos locais do mundo,
numa corrida que tornou possível esse acontecimento de extraordinária
importância científica que foi a descoberta de uma vacina em tão pouco tempo.
Esse
deve ser um motivo de grande satisfação para o mundo e, depois de tempos de
ansiedade e de incerteza, surgem no horizonte tempos de esperança.
A pandemia já
causou quase cinco mil óbitos em Portugal e gerou uma grande incerteza quanto
ao futuro, mas as notícias dos últimos dias desanuviaram o ambiente e deram um
novo olhar sobre o futuro, permitindo ver a luz ao fundo do túnel. Já foi apresentado o Plano
Nacional de Vacinação contra a covid-19
que vinha a ser preparado por quem sabe e que visa reduzir a mortalidade
causada pela pandemia e aliviar o Serviço Nacional de Saúde. É uma janela de
esperança que veio mostrar que, ao contrário do que dizem os arautos da desgraça
que são os inúmeros júdices que por aí andam, as nossas autoridades sanitárias
estão atentas e a merecer a nossa total confiança.
No âmbito da
aquisição conjunta de vacinas pela União Europeia, há seis contratos assinados com
os fabricantes e o nosso país vai receber 22 milhões de doses de vacinas, sendo 6,9 milhões de doses da AstraZeneca/Universidade de Oxford, mais
4,5 milhões de doses da BioNTecn/Pfizer e a mesma quantidade da
Johnson&Johnson, mais 1,9 milhões da Moderna e quatro milhões de doses da
CureVac.
As vacinas serão universais, gratuitas e facultativas, sendo
distribuídas nos 1200 pontos de vacinação ou centros de saúde, enquanto o plano
de vacinação terá três fases para atender a população, de acordo com os grupos
definidos no próprio plano. Vai ser demorado e vai exigir muita disciplina, muita determinação e
muita competência, mas tudo parece estar pensado e estruturado. O que é curioso é que já tenham aparecido os críticos do costume, que
julgam saber de tudo e desconhecem que vivemos num país de recursos limitados.