sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

A nova vacina é uma luz ao fundo do túnel

Foi há cerca de um ano que apareceu o novo coronavírus que depressa se estendeu pelo planeta e a que a OMS deu a designação de covid-19. Esse vírus revelou-se muito letal e era desconhecido da Ciência, mas de imediato mobilizou o conhecimento e a inteligência em diversos locais do mundo, numa corrida que tornou possível esse acontecimento de extraordinária importância científica que foi a descoberta de uma vacina em tão pouco tempo. 
Esse deve ser um motivo de grande satisfação para o mundo e, depois de tempos de ansiedade e de incerteza, surgem no horizonte tempos de esperança. 
A pandemia já causou quase cinco mil óbitos em Portugal e gerou uma grande incerteza quanto ao futuro, mas as notícias dos últimos dias desanuviaram o ambiente e deram um novo olhar sobre o futuro, permitindo ver a luz ao fundo do túnel. Já foi apresentado o Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19 que vinha a ser preparado por quem sabe e que visa reduzir a mortalidade causada pela pandemia e aliviar o Serviço Nacional de Saúde. É uma janela de esperança que veio mostrar que, ao contrário do que dizem os arautos da desgraça que são os inúmeros júdices que por aí andam, as nossas autoridades sanitárias estão atentas e a merecer a nossa total confiança. 
No âmbito da aquisição conjunta de vacinas pela União Europeia, há seis contratos assinados com os fabricantes e o nosso país vai receber 22 milhões de doses de vacinas, sendo 6,9 milhões de doses da AstraZeneca/Universidade de Oxford, mais 4,5 milhões de doses da BioNTecn/Pfizer e a mesma quantidade da Johnson&Johnson, mais 1,9 milhões da Moderna e quatro milhões de doses da CureVac. 
As vacinas serão universais, gratuitas e facultativas, sendo distribuídas nos 1200 pontos de vacinação ou centros de saúde, enquanto o plano de vacinação terá três fases para atender a população, de acordo com os grupos definidos no próprio plano. Vai ser demorado e vai exigir muita disciplina, muita determinação e muita competência, mas tudo parece estar pensado e estruturado. O que é curioso é que já tenham aparecido os críticos do costume, que julgam saber de tudo e desconhecem que vivemos num país de recursos limitados.

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