A Diada ou a Diada de l’Onze de Setembre, é o Dia
Nacional da Catalunha, a grande festa nacionalista dos catalães, que a celebram
todos os anos com grande entusiasmo, sobretudo os sectores políticos e sociais
independentistas.
O problema da
independência da Catalunha teve um ponto alto quando, no dia 27 de Outubro de
2017, o Parlamento da Catalunha declarou a separação da Espanha e a
independência da República Catalã, na sequência de acção política nas ruas, de
um referendo ilegal e de uma declaração unilateral de independência de Carles
Puigdemont, que então era o presidente da Generalitat de Catalunya. A partir de
então e sem apoios internacionais e a firme oposição do governo espanhol, o
ideal independentista catalã perdeu fulgor e, todos os anos, esse facto tem sido referido
pela imprensa.
Neste ano de 2025,
a Generalitat de Catalunya, agora presidida por Salvador Illa i Roca, membro do
Partido Socialista da Catalunha, decidiu promover a Diada como a festa mais
apetecida dos catalães, tratando de publicar na primeira página dos vários
jornais da Catalunha um anúncio mobilizador, inspirado na obra gráfica do
catalão Joan Miró. Porém, a
independência catalã já não é o que era e, nas manifestações em Barcelona,
Girona e Tortosa, terão participado apenas 40 mil pessoas. Na cidade de
Barcelona, segundo os Mossos
d'Esquadra, participaram 28 mil pessoas, o número mais baixo da última década e
metade do número de participantes em 2024.
No entanto, a manifestação de Barcelona foi intensa e apelou à desobediência, encerrando com a tradicional queima das bandeiras da Espanha e da França, à qual
se juntou a bandeira israelita, sob o slogan "Nem França nem Espanha,
Países Catalães".
Como escreveu o El País, “la Diada
expone la falta de movilización secesionista”.