A Europa
Ocidental, tal como outras regiões do planeta, estão a sofrer os efeitos de uma
onda de calor de excepcional amplitude e, em muitas regiões de Portugal,
Espanha e França, mas não só, as temperaturas durante o dia estão a situar-se
acima dos 40ºC e os incêndios florestais reapareceram com grande intensidade. A revista The
Economist aborda esse assunto na sua última edição em que salienta que
o mundo está a perder a guerra contra as alterações climáticas que estão a
causar frequentes ondas de calor, incêndios florestais quase
incontroláveis, inundações, secas e tempestades, enquanto a temperatura média
do planeta sobe cada ano para novos patamares, o gelo ártico derrete e o nível
do mar sobe.
Em Dezembro de
2015 o mundo pensou que se estava no bom caminho em relação a este combate
contra as alterações climáticas, quando 195 países do mundo assinaram o Acordo
de Paris durante a Conferência das Nações Unidas sobre o clima. Porém, em Junho
de 2017 o sucessor de Barack Obama na Casa Branca anunciou a saída dos
americanos deste acordo, o que provocou críticas generalizadas por todo o
mundo.
O presidente
Emmanuel Macron parece ter erguido então a bandeira nesta guerra contra as alterações
climáticas, que já tem sido considerada a 3ª Guerra Mundial. Assim, em Dezembro de 2017 organizou uma cimeira em Paris para a qual convidou
cinco dezenas de países, sem que o Donald tivesse sido convidado. O slogan da
cimeira foi, simplesmente “Make Our Planet Great
Again”, numa clara crítica ao Donald. Foi nessa cimeira que Emmanuel Macron afirmou
que o mundo estava a perder a
batalha contra as alterações climáticas, uma ideia e um título que The
Economist recuperou neste seu artigo.