Aos 84 anos de
idade faleceu ontem em Milão o sociólogo Umberto Eco, uma das mais importantes
figuras da cultura italiana dos últimos 50 anos, sobretudo como romancista e como
académico. Os seus livros tornaram-no conhecido em todo o mundo e, de entre
eles, destacou-se O Nome da Rosa, que
se transformou num best-seller
internacional traduzido em todo o mundo e que vendeu milhões de
exemplares, tendo sido adaptado ao cinema. Para além desse romance,
também O Pêndulo de Foucault e A Ilha do Dia Anterior constituiram grandes êxitos editoriais.
Porém, o
nome de Umberto Eco também se tornou uma referência para a comunidade
académica e, em especial, para os muitos milhares de licenciandos, mestrandos e
doutorandos portugueses que encontraram no seu livro Como se faz uma Tese em Ciências Humanas, o apoio
científico necessário para redigirem as suas dissertações académicas. Através
desse livro tornei-me um grande admirador de Umberto Eco que, actualmente, era presidente da Escola Superior de
Estudos Humanísticos da Universidade de Bolonha.
Por todo o mundo surgiram louvores aos méritos intelectuais de Umberto Eco e o jornal Público homenageou muito justamente
na sua edição de hoje o académico e o romancista, com uma
fotografia na sua primeira página.