domingo, 3 de março de 2019

Uma visita e um reencontro de amigos

Marcelo Rebelo de Sousa está de partida para uma visita oficial a Angola em que, tanto da parte portuguesa como da parte angolana, são muito elevadas as expectativas por razões muito diversas, mais de ordem emocional e cultural do que por razões políticas ou económicas, pois para isso aponta o perfil pessoal dos respectivos Presidentes da República.
É realmente uma oportunidade singular para reforçar a onda de amizade e de afecto que em Novembro de 2018 gerou a visita do Presidente João Lourenço a Portugal. Por isso, a visita de Marcelo Rebelo de Sousa está a ser preparada como uma das mais importantes daquelas que nos seus três anos de mandato já fez e, antes de aterrar em Luanda no dia 5 de Março, o presidente português vai fazer duas paragens simbólicas, primeiro em Cabo Verde e, depois, em São Tomé e Príncipe. E faz muito bem. Ultrapassadas as feridas coloniais é a altura de serem reforçados os laços económicos e culturais mas, sobretudo, de estimular os reais afectos que derivam de um passado e de uma língua comum.  
O programa da visita oficial de Marcelo Rebelo de Sousa a Angola durará quatro dias e, para além de Luanda, incluirá visitas à província de Benguela, com visitas a Benguela, Lobito e Catumbela, e à província da Huíla, onde visitará o Lubango. A imprensa angolana tem estado muito atenta a esta visita e, para além de um artigo de opinião publicado pelo director do Jornal de Angola, que classificou esta visita como uma “viagem de afectos”, também o novo jornal de Angola tratou de publicar uma longa entrevista com Marcelo Rebelo de Sousa.
Depois de muitos anos de dificuldades políticas, contrariedades diplomáticas e até de desconfianças, por vezes devidas a protagonistas qdos dois lados ue não perceberam o potencial das relações entre Angola e Portugal,  tudo se parece conjugar para que esta visita seja um verdadeiro reencontro entre Portugal e Angola.
Assim seja!

Roger Federer chegou às 100 vitórias!

Roger Federer, o tenista suiço de 37 anos de idade, ganhou ontem o Open do Dubai e atingiu o seu 100º título ATP (Association of Tennis Professionals).  O jornal L’Équipe destaca esse grande feito desportivo e, imagine-se, por uma vez não coloca o futebol e os seus negócios de compra e venda de jogadores na sua primeira página.
Roger Federer é realmente um caso notável e, nos registos dos rankings ATP, aparece sempre nos primeiros lugares, incluindo na lista de títulos do Grand Slam em que também é recordista com 20 títulos. Além disso, ele tem um recorde de ter estado, entre os anos de 2004 e 2018, durante 310 semanas como número 1 do ténis mundial.
O Open do Dubai é um torneio ATP 500 e, por isso, não teve a presença dos principais tenistas da actualidade que, naturalmente, fazem a gestão que lhes interessa das suas participações nos torneios que se realizam por todo o mundo. Assim, Roger Federer encaixou um prize money de 511.750 dólares e atingiu a sua 100ª vitória de uma carreira vitoriosa que começou em 2001 em Milão.
Os especialistas dizem que é o maior tenista de todos os tempos e o facto é que aos 37 anos de idade, continua a ganhar. É caso para aplaudir, porque o sucesso na alta competição não depende só do talento, mas também de muito trabalho metódico e persistente.