Um grupo de 47 personalidades decidiu subscrever um documento publicado pelo Expresso, no qual apelam a um compromisso nacional, no sentido de ser ultrapassada a actual situação de extrema dificuldade por que passa o nosso país.
Esse grupo reúne três antigos Presidentes da República, vários reitores de universidades, presidentes de fundações, destacados empresários e alguns vultos da cultura, da arte e da ciência. É um conjunto impressionante de personalidades de grande relevo na sociedade portuguesa, onde se intrometeram ou foram intrometidos os nomes de algumas não-personalidades.
O documento é um apelo ao Presidente da República, ao Governo e aos Partidos Políticos para que se entendam na busca de compromissos mínimos de curto e de médio prazo, de forma a assegurar consensos nas orientações do programa de estabilização financeira a negociar, na concretização material do programa de ajuda externa e na realização de uma campanha eleitoral serena, esclarecedora e não conflituosa, necessariamente diferente das habituais campanhas a que temos assistido.
Desde há muitos anos que o país parecia um Titanic – o navio afundava e a orquestra continuava a tocar. Poucos perceberam isso. Andavam distraídos. Agora que isso foi percebido e que é necessário mudar de vida, também me associo àquelas personalidades e dirijo-me aos políticos: sejam responsáveis, falem menos, sentem-se e entendam-se. Fechem-se em conclave e façam fumo branco, tão depressa quanto possível.
O país agradece.
domingo, 10 de abril de 2011
Compromisso nacional
A Castella do Paulo
Em Lisboa, no número 120 da rua da Alfândega, localiza-se um salão de chá luso-japonês que foi baptizado com um sugestivo nome: Castella do Paulo - Pastelaria, Lda.
O seu proprietário é Paulo Duarte, um jovem que em 1992 viajou para o Japão, que trabalhou em Kyoto como pasteleiro e que aprendeu a fazer a castella, o nome dado ao pão-de-ló que os jesuítas portugueses introduziram no Japão no século XVI.
Paulo Duarte reivindica ser o único estrangeiro que, até hoje, aprendeu a confeccionar a castella em Nagasaki, na histórica casa Shooken, uma confeitaria fundada em 1681. Quando em 1999 regressou a Portugal, Paulo Duarte aproveitou o seu "know-how" e a sua veia empresarial, tendo aberto um salão de chá que, entre outras doçarias, apresenta a castella.
O pequeno salão de chá é um local agradável e nele aproveito sempre para saborear a castella que, de facto, conserva as características do pão-de-ló português e é, também, um invulgar testemunho da expansão marítima portuguesa do século XVI.
O seu proprietário é Paulo Duarte, um jovem que em 1992 viajou para o Japão, que trabalhou em Kyoto como pasteleiro e que aprendeu a fazer a castella, o nome dado ao pão-de-ló que os jesuítas portugueses introduziram no Japão no século XVI.
Paulo Duarte reivindica ser o único estrangeiro que, até hoje, aprendeu a confeccionar a castella em Nagasaki, na histórica casa Shooken, uma confeitaria fundada em 1681. Quando em 1999 regressou a Portugal, Paulo Duarte aproveitou o seu "know-how" e a sua veia empresarial, tendo aberto um salão de chá que, entre outras doçarias, apresenta a castella.
O pequeno salão de chá é um local agradável e nele aproveito sempre para saborear a castella que, de facto, conserva as características do pão-de-ló português e é, também, um invulgar testemunho da expansão marítima portuguesa do século XVI.
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