domingo, 13 de julho de 2025

A memória de Elcano regressou à Corunha

A edição de hoje do jornal El Ideal Gallego que se publica na cidade da Corunha desde 1917, insere uma bela fotografia a toda a largura da sua primeira página, na qual se vê o navio-escola Juan Sebastián de Elcano a aproximar-se da Torre de Hércules, o histórico farol que se encontra à entrada do porto.
A Torre de Hércules foi construída pelos Romanos no século I d.C. sobre um rochedo de 57 metros de altitude e tem 55 metros de altura, dos quais 34 correspondem à construção romana e 21 metros foram acrescentados quando a torre foi restaurada no século XVIII. No ano de 2009 a Torre de Hércules foi inscrita pela UNESCO na sua Lista do Património Mundial.
O jornal destaca em título que “Elcano” regressou à Corunha, numa dupla alusão à visita do veleiro e às celebrações do 5º centenário da partida da expedição de Garcia Jofre de Loaysa para as Molucas, a que os espanhóis então chamavam islas del Poniente, na qual tomou parte o experiente Juan Sebastián de Elcano. 
A expedição de Loaysa largou da Corunha e foi a primeira que o Imperador Carlos V enviou às Molucas, depois de Fernão de Magalhães ter descoberto em 1519, o estreito que liga o Atlântico ao Pacífico. Nessa expedição, que partiu da Corunha no dia 15 de julho de 1525, participaram sete navios, mas só um chegou ao seu destino e, tanto Elcano como Loaysa, morreram antes de chegar às Molucas.