Carlos Tavares é
um gestor português que, depois de ter sido o número dois do grupo Renault
Nissan, se tornou em finais de 2013 o número um do grupo Peugeot Citroën (PSA), o seu principal concorrente no mercado
francês.
Em poucos anos o
grupo PSA, que produz as marcas Peugeot e Citroën, inverteu os
seus resultados devido à estratégia adoptada por Carlos Tavares e, hoje, é
salientado que o grupo “está bem e recomenda-se”.
Nos primeiros
dias do passado mês de Março o grupo PSA anunciou a compra da Opel ao grupo
americano General Motors por 2.200 milhões de euros, incluindo não só a
actividade produtiva da Opel e da Vauxhall no Reino Unido, mas também as
operações da sucursal financeira da GM na Europa, neste caso em joint-venture
com o banco BNP Paribas.
Esta operação faz
do grupo PSA o segundo maior grupo automóvel da Europa com uma quota de mercado
de 17%, sendo de notar que as marcas de ambos os grupos fizeram em conjunto
vendas de 17.700 milhões de euros em 2016.
Carlos Tavares e
a sua equipa têm trabalhado no grande desafio que é salvar a Opel e fazer do
grupo PSA um grande grupo automóvel mundial, capaz de concorrer com a indústria
automóvel americana e asiática. Porém, o desafio é enorme e implica a
integração de culturas de gestão e engenharias bem diferentes, a concretização
de economias de escala e de sinergias, a concepção de novos produtos e a
abordagem a novos mercados.
Carlos Tavares deu ao jornal francês La Tribune uma grande entrevista na qual apresenta a sua visão sobre o futuro do grupo PSA e da nova ligação à Opel. Um português a brilhar.
Carlos Tavares deu ao jornal francês La Tribune uma grande entrevista na qual apresenta a sua visão sobre o futuro do grupo PSA e da nova ligação à Opel. Um português a brilhar.