A Perspectiva das Coisas: a Natureza-morta na Europa, séculos XVII a XX é um projecto da Fundação Calouste Gulbenkian para ser apresentado em dois tempos, constituindo uma extensa mostra que se debruça sobre o género da natureza-morta.
A primeira parte foi apresentada entre 12 de Fevereiro e 2 de Maio de 2010 tendo abrangido os séculos XVII e XVIII e apresentado obras de Rembrandt, Chardin e Francisco de Goya, entre outros.
A segunda parte do projecto abrange os séculos XIX e XX e está patente ao público desde 20 de Outubro de 2011 até 8 de Janeiro de 2012, apresentando 93 obras de 70 pintores, incluindo Pablo Picasso, Henri Matisse, Paul Gaugin, Salvador Dali, Paul Cézanne, Pierre-Auguste Renoir, Vincent Van Gogh e Claude Monet.
A maioria das obras expostas nunca foi vista em Portugal e resulta de empréstimos de algumas das mais importantes instituições museológicas europeias e americanas, públicas e privadas. É uma autêntica raridade. No entanto, a exposição também inclui várias obras da própria colecção Gulbenkian, assinadas por Amadeo de Souza-Cardoso, Eduardo Viana, Mário Eloy e Vieira da Silva.
A exposição é visualmente muito rica, mostrando obras de invulgar qualidade e explora os temas recorrentes da natureza-morta ao longo de quatro séculos: frutos, caça, cozinhas e mesas de banquete, pintura de flores, instrumentos musicais, entre outros. Trata-se de um acontecimento cultural de excelência e de uma singular oportunidade para o público português, podendo ser vista de terça-feira a domingo das 10.00 às 18.00 horas, e às quintas-feiras e sábados até às 20.00 horas, por apenas cinco euros.
Obviamente, uma grande exposição a visitar!
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Uma exposição de invulgar qualidade
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A ondulação perfeita na Nazaré
O espectacular acontecimento entusiasmou toda a gente que a ele assistiu junto do farol da Nazaré e o jornal Diário de Notícias chamou-a à sua primeira página: no passado dia 1 de Novembro o surfista irlandês Garret McNamara apanhou uma onda de cerca de 30 metros na Praia do Norte, na Nazaré, supondo-se que tenha sido a maior onda alguma vez surfada em todo o mundo.
As imagens captadas vão agora ser avaliadas pelos peritos para determinar a sua altura exacta, através de um processo simples: assume-se a altura do surfista como referência e extrapola-se para conseguir a distância entre o topo e a parte mais baixa da face da onda. Seja qual for a medição que vier a ser fixada, a Nazaré ofereceu ao mundo do surf uma das maiores ondas de sempre.
McNamara é um especialista em ondas gigantes e tem vindo a explorar as excepcionais condições da Praia do Norte, onde se formam ondas gigantes devido ao “canhão da Nazaré”, um desfiladeiro submarino com cerca de 170 km que chega aos 5 mil metros de profundidade.
Com a sua performance o surfista irlandês terá pulverizado a anterior marca registada no Guinness - uma onda de 77 pés (23,5 metros) apanhada em 2001 no Banco de Cortez, ao largo da Califórnia, pelo norte-americano Mike Parsons.
As impressionantes imagens recolhidas foram largamente divulgadas em todo o mundo e McNamara declarou ter sido beneficiado por uma ondulação perfeita: “Acho que aquela onda veio ter connosco. Fomos abençoados!”
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