Santarém – Rua Serpa Pinto
No centro histórico de Santarém está localizado o Palácio Landal, que foi edificado entre os finais do século XVII e o início do século XVIII, no local onde anteriormente existiu o solar quinhentista da Família Sousa Coutinho. Uma artística lápide de azulejo que está colocada na sua frontaria indica que em 1555 ali nasceu D. Manuel de Sousa Coutinho.
D. Manuel de Sousa Coutinho foi um fidalgo que viajou pelas Índias ocidentais e orientais, tendo sido feito prisioneiro por piratas e estado preso em Argel durante algum tempo. A partir de 1580 viveu na cidade espanhola de Valência, onde esteve ao serviço do Rei Filipe II. Regressado a Portugal, casou com D. Madalena de Vilhena, cujo marido - D. João de Portugal - desaparecera na fatídica batalha de Alcácer-Quibir. Desempenhou depois vários cargos, entre os quais capitão-mor de Almada. Após a morte da sua jovem filha D. Ana de Noronha, em 1613 tomou a decisão, juntamente com a sua esposa, de abraçar a vida religiosa, ingressando no convento dominicano de São Domingos de Benfica, enquanto a sua mulher ingressou no Convento do Sacramento também em Lisboa. Ao tornar-se frade, adoptou o nome de Frei Luís de Sousa, dedicando-se inteiramente à escrita e sendo considerado actualmente como um dos mais brilhantes autores de língua portuguesa.
Em 1844 Almeida Garrett dedicou-lhe o drama "Frei Luís de Sousa", uma das obras-primas do teatro português.
O Palácio Landal tem dois pisos com varandas e foi escolhido pelo Programa de Acção para a Regeneração Urbana de Santarém para uma intervenção de reabilitação e requalificação. Com essa intervenção pretende-se promover a paisagem urbana da cidade, mas também preservar uma memória histórica.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Frei Luís de Sousa
Há soluções para a economia portuguesa?
Nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, vai realizar-se no dia 30 de Setembro de 2011 uma conferência intitulada “Economia Portuguesa: uma Economia com Futuro”.
A conferência é organizada pela rede “Economia com Futuro”, uma rede de investigadores e professores de economia e de outras ciências sociais que procuram contribuir para a renovação do pensamento e discurso económicos, para o melhor conhecimento acerca da economia portuguesa e dos seus problemas e participar, em diálogo no espaço público, na descoberta de soluções com futuro.
Portugal passa por uma situação extremamente difícil. Tal como a Grécia e a Irlanda, mas também a Itália e a Espanha. A própria União Europeia, em particular a Zona Euro, corre risco de desagregação.
Que solução haverá para este problema, para além receita que está ser aplicada? Haverá saída para esta austeridade que privilegia a ditadura do mercado financeiro, o desrespeito pela ética, a insensibilidade perante as desigualdades e a pobreza, a secundarização do papel económico do Estado, o predomínio dos interesses financeiros sobre o conjunto da vida económica e da sociedade, a extensão injustificada das relações mercantis a domínios cada vez mais alargados da vida social, incluindo áreas tão sensíveis como a prestação de cuidados de saúde, a educação e a protecção na infância e na velhice?
A actualidade e a importância do tema, o prestígio académico dos conferencistas e o envolvimento institucional da Fundação Calouste Gulbenkian, justificam a nossa presença. O Álvaro e o arrogante doutor em economia que vive de muitos tachos, bem podiam ir lá para ouvir outras vozes e, talvez, aprender alguma coisa.
Nota: É necessária uma prévia inscrição em http://www.economiacomfuturo.org/pages/conferencia/inscricao.php
A conferência é organizada pela rede “Economia com Futuro”, uma rede de investigadores e professores de economia e de outras ciências sociais que procuram contribuir para a renovação do pensamento e discurso económicos, para o melhor conhecimento acerca da economia portuguesa e dos seus problemas e participar, em diálogo no espaço público, na descoberta de soluções com futuro.
Portugal passa por uma situação extremamente difícil. Tal como a Grécia e a Irlanda, mas também a Itália e a Espanha. A própria União Europeia, em particular a Zona Euro, corre risco de desagregação.
Que solução haverá para este problema, para além receita que está ser aplicada? Haverá saída para esta austeridade que privilegia a ditadura do mercado financeiro, o desrespeito pela ética, a insensibilidade perante as desigualdades e a pobreza, a secundarização do papel económico do Estado, o predomínio dos interesses financeiros sobre o conjunto da vida económica e da sociedade, a extensão injustificada das relações mercantis a domínios cada vez mais alargados da vida social, incluindo áreas tão sensíveis como a prestação de cuidados de saúde, a educação e a protecção na infância e na velhice?
A actualidade e a importância do tema, o prestígio académico dos conferencistas e o envolvimento institucional da Fundação Calouste Gulbenkian, justificam a nossa presença. O Álvaro e o arrogante doutor em economia que vive de muitos tachos, bem podiam ir lá para ouvir outras vozes e, talvez, aprender alguma coisa.
Nota: É necessária uma prévia inscrição em http://www.economiacomfuturo.org/pages/conferencia/inscricao.php
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