A
imprensa mundial, sobretudo europeia e americana, aparece hoje na sua primeira
página com a fotografia de um círculo iluminado que diz ser de um 'buraco negro',
salientando que é a primeira vez que foi fotografado e que é maior do que todo
o sistema solar. A notícia transcreve uma declaração de um cientista que
afirmou que “é um momento que ficará para a história da Europa, um dia
emocional porque nunca tivemos um momento como este, em que os cientistas
europeus mostraram liderança no mundo".
Não
percebo nada de astrofísica e, por isso, limito-me a transcrever alguns
aspectos relativos a esta notícia que tanto interessou os mass media mundiais.
O
buraco negro fotografado encontra-se no centro da supergaláxia Messier 87, a cerca de 55 milhões de
anos-luz da Terra e para captar a sua imagem foram necessários
oito radiotelescópios espalhados pelo nosso planeta, ligados em rede e localizados no Arizona, Havai, México, Chile, Espanha, Antárctida,
França e Gronelândia. A captação da imagem foi possível graças a uma cooperação
mundial orçada em 44 milhões de euros, que incluiu fundos europeus e que foi
desenvolvida no âmbito do projecto EHT (Event Horizon Telescope)
em que participaram cerca de duas centenas de cientistas. Segundo refere o
jornal Público, Einstein tinha razão e a sua teoria da Relatividade Geral, apresentada há mais de um século, foi
agora confirmada.
E mais não digo, porque destas (e de outras matérias) nada sei.