A mais recente
edição da prestigiada revista inglesa The Economist tem sido muito citada em
Portugal porque o nosso país foi considerado como “a economia do ano de 2025”
num artigo intitulado Which economy did
best in 2025?.
Diz o texto que podia
ter sido muito pior, porque foi em Abril que Donald Trump começou a sua trade war e temeu-se então por uma
recessão global que não aconteceu. O crescimento global da economia foi de
cerca de 3%, semelhante ao do ano anterior, o desemprego continuou baixo, o
mercado acionista esteve em alta e só a inflação suscitou alguma preocupação.
O método utilizado para a escolha combina cinco indicadores de 36 mostly rich countries – inflação,
amplitude da inflação, produto, emprego e mercado acionista.
A revista faz a
escolha da “economia do ano” pelo quinto ano consecutivo e os vencedores foram
a Grécia em 2022 e 2023, a Espanha em 2024 e agora Portugal, o que não deixa de
ser estranho, até porque dessa lista fazem parte, entre outros, o Canadá, a
Noruega, a Suécia, o Reino Unido, a Áustria e a Nova Zelândia. A escolha de
Portugal que a revista considera as sweet
as a pastel de nata, baseia-se nos indicadores indicados e nos efeitos do
turismo e na fixação de estrangeiros devido à baixa fiscalidade. Portugal será mesmo a economia do ano de 2025? Os meus olhos dizem que não... enquanto The Economist diz que sim.
A mesma revista
inclui uma reportagem sobre Europe’s
Populist Right – Can they be stopped?, tendo escolhido para ilustrar a capa
desta edição uma montagem fotográfica com as imagens de alguns dos principais
símbolos da direita populista europeia, tais como Jordan Bardella, Nigel
Farage, Marine Le Pen, Giorgia Meloni e Alice Weidel.
