Hoje, dia 5 de
Maio, celebrou-se pela primeira vez o Dia Mundial da Língua Portuguesa, uma
data que foi oficializada no ano passado pela Organização das Nações Unidas
para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e que, por iniciativa da Comunidade
de Países de Língua Portuguesa (CPLP), já antes se comemorava como o Dia da
Língua e da Cultura Portuguesa.
As celebrações
foram discretas porque os tempos não estão nada de feição para celebrações ou
para festas. No entanto, várias personalidades da Literatura, da Música, do
Cinema e da Ciência dos nove países que têm a língua portuguesa como língua
oficial – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial,
Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste - subscreveram
mensagens de regozijo pelo reconhecimento internacional da língua portuguesa
que, de acordo com os rankings mais
credíveis, será a quinta língua mais falada no mundo. O próprio
secretário-geral das Nações Unidas, na sua dupla qualidade de dirigente do
principal organismo internacional e de cidadão português, difundiu uma mensagem
a assinalar o acontecimento, tal como fizeram outros luso-falantes,
nomeadamente alguns presidentes da República e até um Prémio Nobel.
Os falantes de
português serão cerca de 290 milhões que residem nos nove países da CPLP, a que
se devem juntar as diásporas de cada um dos países que se encontram fora dos
seus países de origem e que vivem em vários países da Europa, nos Estados
Unidos e no Canadá, mas também na Austrália, na África do Sul, na Venezuela e,
naturalmente em Macau e Goa.
O reconhecimento
internacional da língua portuguesa é, seguramente, um factor que prestigia e
credibiliza todos os países que se exprimem em português e todos os cidadãos
luso-falantes.