Faltam menos de dois meses para a realização da primeira volta das eleições
presidenciais brasileiras, que está marcada para o próximo dia 7 de Outubro. Nessa eleição serão eleitos o Presidente da República que sucederá a Michel
Temer, os governadores estaduais, os senadores e os deputados federais,
estaduais e distritais. Embora o dia 15 de Agosto seja último dia para a apresentação de
candidaturas, a campanha eleitoral já começou, tendo já sido apresentadas treze
candidaturas presidenciais.
As sondagens já começaram a ser divulgadas e, como sempre acontece, há
sondagens para todos os gostos. Até ao
mês de Abril, era habitual incluir o ex-presidente Lula da Silva no painel de
candidatos presidenciais e ele aparecia destacado com a mais elevada intenção
de voto. Depois que a sua candidatura foi rejeitada por estar preso por
envolvimento em casos de corrupção, o seu nome deixou de aparecer nas
sondagens, onde agora aparece à frente o candidato da extrema-direita, um tal
Jair Bolsonaro, senador pelo Rio de Janeiro e antigo capitão do Exército
brasileiro. Porém, há outros candidatos com possibilidades de passar à 2ª volta
que se realiza no dia 28 de Outubro, nomeadamente a candidata ecologista Marina
Silva, o advogado Ciro Gomes que é apresentado pelo PDT, o académico Fernando
Haddad, antigo prefeito de São Paulo que é apresentado pelo PT e Geraldo
Alckmin, médico, professor e antigo governador do Estado de São Paulo,
apresentado pelo PSDB. Oito dos candidatos já participaram num alargado debate televisivo, conforme
nos relata o jornal O Globo do Rio de Janeiro.
Acontece que todos estes
candidatos têm passado político, conhecem a realidade brasileira e sabem que o país está numa séria
encruzilhada económica e, sobretudo, social. É preciso que o eleitorado
aproveite esta oportunidade para escolher um Presidente com uma sólida vontade
de corrigir o que está mal e encetar caminhos de esperança para a sociedade
brasileira. Não se espera outra coisa.