É inaugurada hoje em Paris e estará patente
ao público durante cinco meses no Hall
Napoléon do Museu do Louvre, uma exposição evocativa do
500º aniversário da morte de Leonardo da Vinci.
O genial Leonardo viveu no Château du Clos Lucé em Amboise, a pouca distância da residência do rei Francisco I de França, que o convidara para a sua Corte e o nomeara "Primeiro Pintor, Engenheiro e Arquiteto do Rei", tendo ali vivido três anos entre 1516 e 1519, o ano da sua morte. Por isso, embora seja italiano, a França também parece reivindicar alguma coisa do seu génio.
O genial Leonardo viveu no Château du Clos Lucé em Amboise, a pouca distância da residência do rei Francisco I de França, que o convidara para a sua Corte e o nomeara "Primeiro Pintor, Engenheiro e Arquiteto do Rei", tendo ali vivido três anos entre 1516 e 1519, o ano da sua morte. Por isso, embora seja italiano, a França também parece reivindicar alguma coisa do seu génio.
A exposição está a despertar um invulgar interesse. É a loucura, segundo revela o jornal
Aujourd’hui en France. É a maior exposição dedicada ao génio de Leonardo e reúne
162 obras no mesmo espaço expositivo, incluindo 11 das 20 das suas pinturas conhecidas,
além de desenhos e manuscritos, que foram identificados e reunidos ao longo de
dez anos, num trabalho de pesquisa que exigiu pedidos de empréstimo em todo o
mundo. O Museu do Louvre é o principal participante até porque possui a maior colecção de obras de Leonardo, mas a
exposição inclui empréstimos de obras cedidas pelo Museu Hermitage de
São Petersburgo, pelo British Museum e pelo Museu do Vaticano, entre outros
museus de referência mundial. Até a rainha Isabel II permitiu que 24 desenhos
que estão na posse da coroa britânica fossem enviados para Paris para
serem expostos temporariamente no Louvre. Um desenho pertencente à colecção da
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto também integra a exposição.
Curiosamente, a mais
famosa obra de Leonardo, a Mona Lisa
ou Gioconda, não estará na exposição
e só poderá ser vista na galeria onde habitualmente se encontra, porque os
organizadores da exposição entenderam que as cerca de 30 mil pessoas que todos
os dias querem ver e fotografar aquela obra criariam engarrafamentos
intoleráveis na área da exposição. Apesar disso, esperam-se 600 mil visitantes na
exposição mais importante do ano que pagarão 17 euros pela visita, mas que
terão obrigatoriamente de fazer uma reserva. Porém, diz o jornal que 220 mil bilhetes já estão vendidos...