A CULTURGEST decidiu organizar uma série de quatro conferências sob o título genérico de “O Fascínio da Economia”, sob a responsabilidade do Doutor João Ferreira do Amaral, professor catedrático aposentado do ISEG.
A primeira conferência realizou-se hoje e o conferencista e o tema esgotaram o Pequeno Auditório da Culturgest, deixando ainda algumas dezenas de interessados a seguir a conferência através de televisores colocados nos átrios. Foi muito bom. Ninguém perdeu o seu tempo.
As próximas conferências realizam-se nos dias 15 e 22 de Fevereiro e 1 de Março, às 18.30 horas.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Reformas douradas
Diz o Jornal de Notícias de hoje que, nos dois primeiros meses de 2011, a CGA registou um "boom" de "reformas douradas". Só nestes dois meses, reformaram-se 120 pessoas com pensões acima dos 4 mil euros por mês e a CGA passou a suportar 69 novas reformas de mais de 4 mil euros e 51 de valor superior a 5 mil euros por mês.
A desigualdade na distribuição do rendimento é, provavelmente, o factor que mais afecta a coesão social no nosso país. Sendo Portugal o mais desigual dos países da União Europeia, era de prever que se fixassem limites máximos para as pensões de reforma pagas pela CGA, não só para diminuir a desigualdade, mas também para não enfraquecer a coesão social.
As “reformas douradas” podem ser legais e corresponder ao tempo de desconto e aos montantes descontados pelos beneficiários, mas são socialmente injustas, tal como em muitos casos foi injusta a carreira desses mesmos beneficiários que, além de terem o emprego garantido, tiveram admissões e promoções de favor, ausência de avaliações de desempenho e, sempre, bons salários e muitas mordomias.
Assim, o nosso progresso social não avança e a injustiça social agrava-se.
A desigualdade na distribuição do rendimento é, provavelmente, o factor que mais afecta a coesão social no nosso país. Sendo Portugal o mais desigual dos países da União Europeia, era de prever que se fixassem limites máximos para as pensões de reforma pagas pela CGA, não só para diminuir a desigualdade, mas também para não enfraquecer a coesão social.
As “reformas douradas” podem ser legais e corresponder ao tempo de desconto e aos montantes descontados pelos beneficiários, mas são socialmente injustas, tal como em muitos casos foi injusta a carreira desses mesmos beneficiários que, além de terem o emprego garantido, tiveram admissões e promoções de favor, ausência de avaliações de desempenho e, sempre, bons salários e muitas mordomias.
Assim, o nosso progresso social não avança e a injustiça social agrava-se.
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