quarta-feira, 31 de outubro de 2012

“As Idades do Mar” em exposição

O Museu Gulbenkian está a apresentar até 27 de Janeiro de 2013 na Sala de Exposições Temporárias do seu edifício-sede, a exposição "As Idades do Mar", que reúne 108 obras criadas entre os séculos XVI e XX, provenientes de meia centena de instituições nacionais e estrangeiras, com destaque para a própria Fundação Gulbenkian e para o Museu d’Orsay. As obras expostas centram-se nas representações físicas e simbólicas do mar, através de artistas como Monet, Klee, Turner, Manet, Friedrich, Ingres, Guardi e De Chirico, entre muitos outros, enquanto a pintura portuguesa está representada por Amadeo de Souza-Cardoso, Vieira da Silva, João Vaz, José Malhoa, Noronha da Costa, António Carneiro e outros.
O curador da exposição é João Castel-Branco Pereira, director do Museu Gulbenkian, e a exposição desenvolve-se em seis núcleos distintos: A Idade dos Mitos; A Idade do Poder; A Idade do Trabalho; A Idade das Tormentas; A Idade Efémera; A Idade Infinita. Em torno da exposição realizam-se três conferências sobre iconografia do mar na azulejaria, na tapeçaria e na pintura, a realizar nos dias 5, 12 e 26 de Novembro, às 18:00 horas, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian.
Uma bela exposição a não perder, como costumam dizer na televisão.

O projecto Ocean Revival prossegue

A nossa RUA DOS NAVEGANTES divulgou no dia 3 de Abril as características do projecto Ocean Revival, que se desenvolve ao largo de Portimão, com o objectivo de criar um núcleo de recifes artificiais a partir de quatro navios afundados com esse fim específico, que se constituirão como um espaço museológico subaquático, vocacionado para o turismo de mergulho. Nessa altura, já se encontravam em Portimão dois desses navios para serem descontaminados antes de serem afundados.
Cerca de 7 meses depois, no dia 30 de Outubro, concretizou-se o afundamento desses dois navios - corveta Oliveira e Carmo e navio-patrulha Zambeze. De manhã foi afundada a corveta Oliveira e Carmo, com 86 metros de comprimento e 1380 toneladas de deslocamento, depois do seu interior ter recebido 220 toneladas de betão para assegurar que o navio afundasse sem adornar. O afundamento aconteceu depois da detonação de quatro cargas explosivas de corte que permitiram a entrada de água e levaram o navio para o fundo na posição planeada. À tarde foi afundado o navio-patrulha Zambeze, com 44 metros de comprimento e 292 toneladas de deslocamento, numa operação que decorreu de forma semelhante.
Segundo os responsáveis pelo projecto Ocean Revival, os navios ficaram a 30 metros de profundidade, com a parte mais alta do mastro a 15 metros da superfície. A esta profundidade o tempo médio de mergulho será de cerca de 40 minutos, pelo que serão precisos quatro ou cinco mergulhos para que um mergulhador possa visitar cada navio. Em tempo de crise, é animador imaginar que a viabilidade financeira do projecto parece estar assegurada, o que será uma boa notícia para a economia portuguesa.


Um festival de cozido à portuguesa

Está anunciado para o período que decorrerá entre os dias 8 e 11 de Novembro, o Festival do Cozido Ribeirinho, uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Loures e pela Junta de Freguesia de Sacavém, que decorrerá em Sacavém, na área ribeirinha do rio Trancão. De acordo com o programa que está divulgado, o festival estende-se por diferentes atracções, onde se incluem restaurantes, artesanato, animação infantil, música ao vivo, magusto e petiscos.
Diariamente, das 12:00 às 23:00 horas, junto à zona ribeirinha de Sacavém, poderemos conhecer o Festival do Cozido Ribeirinho, que a organização afirma ser “o melhor Festival de Cozido do País”. Provavelmente é uma boa oportunidade para os apreciadores da boa gastronomia e, naturalmente, eu próprio não deixarei de ir conhecer esse “cozido ribeirinho”.