segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

A cidade de Lisboa receberá as JMJ 2022

Na passada semana decorreram na cidade do Panamá as Jornadas Mundiais da Juventude, por vezes referidas através da sigla JMJ, que constituem um dos mais importantes acontecimentos religiosos no mundo.
A imprensa deu-lhe a devida relevância, nomeadamente o jornal La Estrella de Panamá, até porque o Papa esteve presente.
As Jornadas Mundiais da Juventude ou JMJ, foram instituídas em 1985 pelo Papa João Paulo II e reúne milhares de jovens de todo o mundo católico, embora também seja aberta a jovens de outras religiões.
Inicialmente, as JMJ foram estabelecidas como um acontecimento anual, mas depois passaram a ser realizadas com intervalos de dois ou de três anos. Os locais são escolhidos pelo Papa e, desde que foram criadas, as JMJ já foram realizadas em Roma, Buenos Aires, Santiago de Compostela, Czestochowa, Denver, Manila, Paris, Roma, Toronto (pontificado de João Paulo II), Colónia, Sydney e Madrid (pontificado de Bento XVI) e Rio de Janeiro, Cracóvia e Panamá (pontificado do Papa Francisco). Segundo consta dos registos, as mais concorridas edições das JMJ aconteceram em Manila em 1995, em que estiveram reunidas 4 milhões de pessoas, e em 2013 no Rio de Janeiro, que recebeu 3,7 milhões de pessoas. Estes números mostram que, para além do seu carácter religioso, as JMJ são também um encontro universal de jovens que procuram a paz e a concórdia ou, como dizem os católicos, um mundo melhor.
No Panamá o Papa Francisco anunciou que Lisboa será a cidade organizadora das próximas Jornadas Mundiais da Juventude e esse anúncio deu origem a inúmeras declarações de euforia por parte de diversas entidades políticas e religiosas portuguesas, sobretudo porque se espera a presença de um milhão de visitantes estrangeiros em Lisboa, o que é um contributo para a afirmação da modernidade da cidade como um centro de paz e de abertura ao mundo, onde confluem as culturas europeias e africanas, asiáticas e americanas.