Aconteceu ontem
que o nosso satélite natural esteve,
em simultâneo, em fase de Lua Cheia e no ponto da sua órbita mais próximo da
Terra, o chamado perigeu, isto é, a uma distância de 357.492 quilómetros .
A coincidência dessas duas situações não é frequente mas suscita muita
curiosidade porque a Lua aparenta ser maior do que o habitual, sobretudo quando
está próxima do horizonte, mas essa impressão é apenas uma ilusão de óptica.
O fenómeno é conhecido como a super-Lua. As
super-Luas não são um fenómeno inédito, podendo acontecer várias vezes por ano
e, muito proximamente, nos dias 1 e 31 de Janeiro de 2018, voltarão a acontecer
e a Lua aparecerá na esfera celeste e parecerá ser 14% maior e 30% mais
brilhante, segundo informam os observatórios astronómicos.
O acontecimento é muito apreciado pelos profissionais
e pelos curiosos da fotografia e, embora tivesse sido possível observá-lo em
todo o mundo, parece que só os grandes jornais americanos não se dispensaram da
publicação de uma fotografia da super-Lua. Assim aconteceu com o The
Wall Street Journal, mas também com o The Washigton Post e o USA
Today, por exemplo, que nas suas edições de hoje publicaram na sua primeira página uma fotografia da
Lua a transitar em Washington sobre o Capitólio. O interesse destes jornais pela
super-Lua reflecte apenas o interesse dos seus leitores, isto é, os americanos
gostam como ninguém da super-Lua.