Ontem foi mais um dia negro para os portugueses e um dia de brutal violência para os trabalhadores e para os pensionistas! O contabilista gaspar apresentou mais um número de circo, ao anunciar um "aumento brutal de impostos", em que revelou novamente a sua insensibilidade social. Fê-lo com toda a naturalidade. Com frieza. Como se houvesse apenas a sua verdade. Sem imaginar o que vai ser o incumprimento fiscal que aí vem. Como diria o meu vizinho, este tipo é de uma estupidez brutal.
Contrariando as promessas eleitorais, que várias vezes foram reiteradas desde que este governo se instalou, os trabalhadores e os pensionistas vão viver pior, o desemprego vai aumentar e a confiança no futuro está fortemente abalada. Nem o défice nem a dívida públicas estão controlados. Lamentavelmente, para este fulano a especulação financeira e os chamados mercados estão em primeiro lugar. O nosso contabilista protege-os com o seu duplo emprego pois, simultaneamente, trabalha para nós e para eles. O povo português que sofra e que aguente. Que chatice haver povo! Que chatice haver povo que protesta!
Contrariando as promessas eleitorais, que várias vezes foram reiteradas desde que este governo se instalou, os trabalhadores e os pensionistas vão viver pior, o desemprego vai aumentar e a confiança no futuro está fortemente abalada. Nem o défice nem a dívida públicas estão controlados. Lamentavelmente, para este fulano a especulação financeira e os chamados mercados estão em primeiro lugar. O nosso contabilista protege-os com o seu duplo emprego pois, simultaneamente, trabalha para nós e para eles. O povo português que sofra e que aguente. Que chatice haver povo! Que chatice haver povo que protesta!
Confrontado com os maus resultados das suas opções, o contabilista insiste desesperadamente numa estratégia que tem falhado. Não revelou criatividade, nem preparou medidas alternativas, nem foi fez qualquer negociação interna ou externa. Ao fim de um ano e meio de governo, não houve cortes significativos nas despesas do Estado, pois não tem havido coragem para enfrentar os interesses instalados. Continuam os lugares nas grandes empresas, os observatórios, os institutos, os estudos e pareceres, as empresas municipais, as passeatas a Bruxelas, as tournées do portas, os BMW, os Audi... Não há medidas de incentivo ao crescimento e ao emprego. O risco de ruptura social é enorme. Estamos cada vez mais pobres, mas há alguns que estão cada vez mais ricos. A paz política está ameaçada e a paz social está arruinada. A contestação está nas ruas e anda por toda a parte. Já ninguém acredita nesta gente, nem na sua impreparação. Temos um governo de chacota. De trapalhada. De irresponsáveis. Este contabilista e os seus amigos precisam de ser travados e postos na rua!