segunda-feira, 15 de março de 2021

Desconfinamento requer muita prudência

Hoje inicia-se o processo de desconfinamento, ou como diz o jornal Público, o lento regresso à normalidade ou, ainda, o já chamado regresso a conta-gotas, sendo a face mais visível da nova situação a abertura das escolas para os mais novos, o que vai fazer com que mais de um milhão de pessoas volte à rua. Porém, este início de desconfinamento tem mesmo que ser prudente pois o vírus ainda não desapareceu, tem novas variantes e está activo em países bem próximos de nós.
O governo ouviu os especialistas e definiu um plano de desconfinamento para os próximos três meses, com indicação das medidas específicas a cumprir nas diferentes áreas de actividade, embora se mantenha o dever cívico de recolhimento domiciliário e as regras gerais de uso de máscara e de distanciamento social que têm vigorado.
Como sempre, surgiram críticas daqueles que entendem que ainda era cedo para desconfinar e daqueles que criticam a timidez das medidas tomadas. Eu confio no plano apresentado pois é equilibrado e, como qualquer outro plano, não é rígido e pode ser reapreciado a qualquer momento perante novas evidências.
A situação pandémica é muito crítica em diversos países e regiões, designadamente em alguns países da Europa, parecendo que há uma quarta onda de covid-19 que se aproxima, o que a todos obriga ao cumprimento das regras já conhecidas. 
Entretanto, em relação à vacinação da população, há muito pouca informação. É sabido que houve cortes nas remessas de vacinas que se previa serem enviadas para Portugal o que poderá ter alterado os planos de vacinação, mas também parece que há muita pressão de certas corporações para serem consideradas prioritárias e que denotam um espírito egoísta e não solidário relativamente aos grupos dos mais velhos. Há demasiada gente a reivindicar que são prioritários.
É o que parece, mas talvez seja eu que esteja a ver mal

O andebol português vai estar em Tóquio

Os Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 foram adiados devido à crise pandémica e estão agora agendados para ser realizarem entre 24 de Julho e 8 de Agosto de 2021.
Sendo o mais importante acontecimento desportivo que se realiza no planeta é natural que neles se concentrem a atenção do público, dos meios de comunicação social, dos grandes patrocinadores e das autoridades desportivas de cada país porque, durante duas semanas, os Jogos são um palco em que estarão em prova os atletas, mas também o prestígio dos países que representam.
Portugal participa nos Jogos Olímpicos desde 1912 e até agora conquistou 24 medalhas olímpicas, das quais dez em atletismo, quatro em vela, três em hipismo, duas em judo e uma em tiro, canoagem, triatlo, ciclismo e esgrima. Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e Nelson Évora são os quatro campeões olímpicos que Portugal já teve. Como sempre, a poucos meses da competição, as expectativas são relativamente altas, sobretudo no atletismo e na canoagem, mas nestas XXXII Olimpíadas há um novo elemento de interesse nacional. Ontem, em Montpellier, no torneio de qualificação olímpica, a equipa nacional de andebol venceu a França a 14 segundos do fim da partida e assegurou um dos doze lugares no torneio olímpico de andebol em que estarão presentes os seguintes países: Japão, Dinamarca, Argentina, Bahrain, Espanha, Egipto, Brasil, Noruega, França, Portugal, Alemanha e Suécia. Será a primeira vez que Portugal consegue uma presença olímpica numa modalidade de pavilhão desde 1992 em Barcelona, quando esteve presente a selecção de hóquei em patins em versão de exibição.
O jornal O Jogo destaca o comportamento da equipa portuguesa que aparece pouco tempo depois do 10º lugar no campeonato do mundo e ilustra a sua primeira página com um fotografia da festa e da homenagem que todos fizeram à memória de Alfredo Quintana, recentemente falecido