Hoje inicia-se o processo
de desconfinamento, ou como diz o jornal Público, o lento regresso à
normalidade ou, ainda, o já chamado regresso a conta-gotas, sendo a face mais
visível da nova situação a abertura das escolas para os mais novos, o que vai
fazer com que mais de um milhão de pessoas volte à rua. Porém, este início de
desconfinamento tem mesmo que ser prudente pois o vírus ainda não desapareceu,
tem novas variantes e está activo em países bem próximos de nós.
O governo ouviu
os especialistas e definiu um plano de desconfinamento para os próximos três
meses, com indicação das medidas específicas a cumprir nas diferentes áreas de
actividade, embora se mantenha o dever cívico de recolhimento domiciliário e as
regras gerais de uso de máscara e de distanciamento social que têm vigorado.
Como sempre,
surgiram críticas daqueles que entendem que ainda era cedo para desconfinar e
daqueles que criticam a timidez das medidas tomadas. Eu confio no plano
apresentado pois é equilibrado e, como qualquer outro plano, não é rígido e
pode ser reapreciado a qualquer momento perante novas evidências.
A situação
pandémica é muito crítica em diversos países e regiões, designadamente em
alguns países da Europa, parecendo que há uma quarta onda de covid-19 que se aproxima, o que a todos
obriga ao cumprimento das regras já conhecidas.
Entretanto, em
relação à vacinação da população, há muito pouca informação. É sabido que houve
cortes nas remessas de vacinas que se previa serem enviadas para Portugal o que
poderá ter alterado os planos de vacinação, mas também parece que há muita
pressão de certas corporações para serem consideradas prioritárias e que
denotam um espírito egoísta e não solidário relativamente aos grupos dos mais
velhos. Há demasiada gente a reivindicar que são prioritários.
É o que parece, mas talvez seja eu que esteja a ver mal…