segunda-feira, 15 de março de 2021

Desconfinamento requer muita prudência

Hoje inicia-se o processo de desconfinamento, ou como diz o jornal Público, o lento regresso à normalidade ou, ainda, o já chamado regresso a conta-gotas, sendo a face mais visível da nova situação a abertura das escolas para os mais novos, o que vai fazer com que mais de um milhão de pessoas volte à rua. Porém, este início de desconfinamento tem mesmo que ser prudente pois o vírus ainda não desapareceu, tem novas variantes e está activo em países bem próximos de nós.
O governo ouviu os especialistas e definiu um plano de desconfinamento para os próximos três meses, com indicação das medidas específicas a cumprir nas diferentes áreas de actividade, embora se mantenha o dever cívico de recolhimento domiciliário e as regras gerais de uso de máscara e de distanciamento social que têm vigorado.
Como sempre, surgiram críticas daqueles que entendem que ainda era cedo para desconfinar e daqueles que criticam a timidez das medidas tomadas. Eu confio no plano apresentado pois é equilibrado e, como qualquer outro plano, não é rígido e pode ser reapreciado a qualquer momento perante novas evidências.
A situação pandémica é muito crítica em diversos países e regiões, designadamente em alguns países da Europa, parecendo que há uma quarta onda de covid-19 que se aproxima, o que a todos obriga ao cumprimento das regras já conhecidas. 
Entretanto, em relação à vacinação da população, há muito pouca informação. É sabido que houve cortes nas remessas de vacinas que se previa serem enviadas para Portugal o que poderá ter alterado os planos de vacinação, mas também parece que há muita pressão de certas corporações para serem consideradas prioritárias e que denotam um espírito egoísta e não solidário relativamente aos grupos dos mais velhos. Há demasiada gente a reivindicar que são prioritários.
É o que parece, mas talvez seja eu que esteja a ver mal

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