O indivíduo que
aos 32 anos de idade é o mais português famoso de sempre, esteve ontem no
Mónaco onde foi eleito o Jogador do Ano da UEFA de 2016/17, por votação de um júri
composto por 80 treinadores dos clubes que participaram na fase de grupos da
Liga dos Campeões de 2016/17 e por 55 jornalistas que representavam cada uma
das federações-membro da UEFA. Cristiano Ronaldo (Real Madrid) recebeu 482
votos, enquanto Lionel Messi (Barcelona) ficou em segundo lugar com 141 votos e
Gianluigi Buffon (Juventus) ficou em terceiro lugar com 109 votos. Já é um
lugar comum ver Ronaldo a receber os principais prémios do futebol
internacional e, por isso, não causou qualquer surpresa vê-lo ontem a receber
mais dois prémios correspondentes à sua eleição como o melhor avançado e o
melhor jogador da UEFA de 2016/17.
Cristiano Ronaldo
é realmente um fenómeno futebolístico e marca golos como ninguém. É o maior
goleador de sempre da história do Real Madrid com 407 golos em 396 jogos, é o
maior goleador de sempre da Liga dos Campeões com 101 golos e, ainda, é o maior
goleador da selecção portuguesa com 73 golos em 139 jogos. Na última edição da
Liga dos Campeões foi o melhor marcador com 12 golos, incluindo dois em Cardiff
no jogo da final com a Juventus.
Desde 2004 que
vem acumulando recordes e troféus, entre eles duas Bolas de Ouro e duas Botas
de Ouro. Com tantos prémios e com a veia comercial que também tem, em 2013
inaugurou um museu no Funchal para exibir todos os seus troféus. É caso para
dizermos, como hoje diz o diário desportivo espanhol as, que Cristiano é o “rey
de la Champions” ou que é o campeão dos campeões.