As alterações
climáticas são uma realidade cada vez mais sentida no mundo, apesar de ainda
haver países que continuam a ignorar os compromissos assumidos com a assinatura
dos Acordos Climáticos de Paris de 2015. A persistência com que vão afectando a
vida no nosso planeta teve nos últimos dias um episódio significativo, quando na passada segunda-feira foi registada a mais elevada temperatura média de sempre - 17,01
graus C - com os termómetros a ultrapassarem os 45 graus em muitas cidades do
Médio Oriente e dos Estados Unidos. Nessa altura, os especialistas afirmaram
que esse valor seria ultrapassado em breve e… tinham razão.
De facto, na
terça-feira seguinte, que foi o dia 4 de Julho, o recorde foi novamente batido quando a
temperatura média diária do ar na superfície da Terra foi de 17,18 graus C,
isto é, foi o dia mais quente de sempre no mundo, segundo os dados medidos nos
Estados Unidos pelos serviços da NOAA (National Oceanic and Atmospheric
Administration) e por outras agências. A NOAA regista os valores máximos
mundiais da temperatura do ar desde 1979 e o seu maior registo tinha sido
estabelecido no dia 24 de Julho de 2022 com 16,92 graus C.
António Guterres,
o secretário-geral das Nações Unidas, tem sido o grande paladino pela causa da
luta contra as alterações climáticas e, perante estes casos, afirmou numa
conferência de imprensa em Nova Iorque, estar muito preocupado com a posição do
mundo em relação ao clima e com a “falta de ambição e cooperação”, acentuando
que "as actuais políticas levarão à catástrofe".
O jornal
brasileiro O Globo fez deste caso a notícia do dia, mas os jornais
generalistas portugueses destacaram que um tal Di Maria assinara contrato com o
Benfica e que as equipas do FC Porto e do SL Benfica se encontrarão no dia 1 de Outubro, na 7ª
jornada do campeonato. Que tristeza…