A Escócia é um
dos quatro países do Reino Unido, tem uma superfície de cerca de 78 mil km2,
um pouco mais de 5 milhões de habitantes e tem a sua capital na cidade de
Edimburgo.
O governo escocês
é chefiado desde 2014 por Nicola Sturgeon que é a líder do Scottish National
Party (SNP), um partido nacionalista e social-democrata que é não só o maior
partido da Escócia, mas também o terceiro maior partido do Reino Unido, depois
dos Conservadores e dos Trabalhistas. O SNP defende a independência do país e,
porque 63% dos escoceses votaram contra o Brexit, a dinâmica Nicola Sturgeon tem-se oposto
a Theresa May e até já conseguiu que o Parlamento escocês aprovasse a
realização de um novo referendo sobre a independência da Escócia a realizar em
finais de 2018, isto é, antes de ficar formalizado o Brexit. Significa que a
Primeira-Ministra britânica Theresa May está a encontrar muitas dificuldades
para cumprir a sua tarefa e de uma posição hard,
já passou para uma posição soft nas
suas relações com Bruxelas.
Agora, através do
The
National, um jornal em cujo estatuto editorial está inscrita a luta
pela independência escocesa, a notícia de que o produto escocês tinha crescido
0,8% no primeiro trimestre de 2017, enquanto o produto britânico crescera
apenas 0,2% tornou-se num verdadeiro sinal de apoio à independência escocesa e deu origem a uma
onda de entusiasmo nacional. Como o jornal escreveu “Scotland’s economy
grows four times faster than the UK’s in first quarter”. É caso para dizer que a campanha já começou, mas muito antes do
referendo escocês teremos que acompanhar o que se vai passar na Catalunha.