A Publicidade é
uma técnica de comunicação que codifica ideias e as transmite para o espaço
público, para influenciar o comportamento das pessoas, levando-as a adquirir um
bem ou um serviço, a adoptar uma determinada opinião ou a escolher o candidato
a quem deve dar o seu voto.
Tal como o Jornalismo, a Publicidade também obedece
a regras de conduta ética e deve inspirar-se na verdade, embora estas
actividades nem sempre cumpram essas regras, sobretudo em ambientes mediáticos
do tipo “vale tudo”.
No complexo mundo
da comunicação, a codificação de mensagens publicitárias é uma arte em que a
imaginação é essencial para que os receptores distingam, reconheçam e adoptem
certas mensagens e rejeitem outras mensagens de concorrentes ou de adversários.
No quadro de intoxicação publicitária em que vivem as sociedades
contemporâneas, a Publicidade por vezes distingue-se como uma expressão de
inteligência e de oportunidade. Assim aconteceu um dia destes.
O Supremo
Magistrado da Nação estava na Costa da Caparica, sentiu-se mal disposto e
desmaiou, tendo sido transportado de urgência numa ambulância dos Bombeiros da
Trafaria para o Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide. Era um problema simples,
recuperou rapidamente e, no seu habitual estilo de não estar calado, tratou de
informar os jornalistas que desmaiou porque… “tomei o moscatel quente”.
Nestas
circunstâncias, a Adega de Favaios que produz o Moscatel do Douro, semelhante
ao Moscatel que incomodou o Supremo Magistrado da Nação, veio dizer que “com
Favaios não há desmaios”.
Isto é que é Publicidade
inteligente e, provavelmente, eficaz.