O tenista espanhol Carlos Alcaraz
venceu ontem o Torneio de Wimbledon e, aos 20 anos de idade, chegou ao topo da
fama e do proveito no circuito mundial do ténis, ao arrecadar nada menos do
que 2,3 milhões de libras, o que equivale a cerca de 2,7 milhões de euros. Hoje
a sua fotografia ilustra a primeira página de inúmeros jornais internacionais, não
só pelo prestígio daquele torneio, mas também porque derrotou ao fim de quatro
horas e meia o campeão Novak Djokovic, o homem que obteve mais vitórias até
hoje nos torneios do Grande Slam e que há dez anos não perdia em Wimbledon.
Apesar de Espanha estar em campanha
eleitoral, a imprensa espanhola esqueceu tudo o mais para se deslumbrar com a
proeza de “El Rey Carlitos” e para anunciar o início da “era Alcaraz”. Talvez
se justifique este deslumbramento espanhol, porque uma parte do prestígio
internacional de Espanha também resulta das proezas dos seus tenistas e havia
alguma preocupação pela “queda” do fenomenal Rafael Nadal que, durante mais de
uma dezena de anos, deu muitas alegrias aos desportistas espanhóis.
É caso para dizer: rei morto, rei
posto.
Para os espanhóis, Rafael Nadal já é um passado
glorioso, enquanto Alcaraz passou a ser a garantia de um futuro de alegrias
desportivas para nuestros hermanos.
Grande jogo, uma bela final ... parabéns ao Carlitos.
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