Em
Maio de 2014 realizou-se o primeiro recenseamento geral da população de Angola
depois da independência e foi apurado que a população do país era de quase 26
milhões de habitantes, concentrados sobretudo nas províncias de Luanda (27%),
Huila (10%), Benguela (10%) e Huambo (10%), enquanto a menos populosa das
províncias angolanas era o Bengo (1%).
O
recenseamento revelou que a população se repartia entre 48% de homens e 52% de
mulheres e que, depois do português, as línguas nacionais mais faladas eram o
umbundu (23%), o quicongo (10%) e o quimbundo (8%). Entretanto
o Instituto Nacional de Estatística de Angola veio agora actualizar os dados
sobre a população residente e anunciou que já são 28 milhões o número de
angolanos, notícia que o jornal O País hoje divulgou.
Significa
que, para além da sua extensão territorial e da abundância dos seus recursos
naturais, a República Popular de Angola possui um enorme capital que é a sua população de 28 milhões de pessoas,
que é uma população jovem e que tem taxas de crescimento demográfico sustentáveis. Assim, as
autoridades democráticas de Angola têm as condições para prosseguir o
desenvolvimento económico e social do país porque, como dizem os tratados de
Economia, não lhe faltam os dois principais factores de produção, isto é, o trabalho
e o capital, embora aqui tomados num sentido abstracto e sem atender à sua
qualidade e natureza. Angola é, de facto e cada vez mais, uma potência regional no Atlântico
Sul.