Rua 1º de Dezembro, 107, em Lisboa (Restaurante Leão d'Ouro) |
Quando
no dia 21 de Junho de 2011 tomou posse o XIX Governo Constitucional de Passos
Coelho e de que faziam parte Paulo Portas, Maria Luís Albuquerque e Assunção
Cristas, entre outras figuras que por aí andam, decidiu adoptar um programa de
austeridade que ia para além da troika.
Os nossos rendimentos foram reduzidos e a incerteza quanto ao futuro passou a pairar sobre as nossas vidas. Todos nos lembramos do que foi subserviência às missões da troika que nos visitava e a arrogância de Bruxelas que tudo fazia para nos humilhar. Numa afirmação de servilismo gratuito a interesses diversos e de ignorância cívica, em 2012 esse governo de Passos, Portas, Albuquerque e Cristas decidiu acabar com quatro feriados, incluindo o 1º de Dezembro de 1640, o dia da Restauração da nossa independência. Uma medida incompreensível e sem qualquer sentido, mas que o homem de Boliqueime apoiou.
Os nossos rendimentos foram reduzidos e a incerteza quanto ao futuro passou a pairar sobre as nossas vidas. Todos nos lembramos do que foi subserviência às missões da troika que nos visitava e a arrogância de Bruxelas que tudo fazia para nos humilhar. Numa afirmação de servilismo gratuito a interesses diversos e de ignorância cívica, em 2012 esse governo de Passos, Portas, Albuquerque e Cristas decidiu acabar com quatro feriados, incluindo o 1º de Dezembro de 1640, o dia da Restauração da nossa independência. Uma medida incompreensível e sem qualquer sentido, mas que o homem de Boliqueime apoiou.
Porém
os tempos mudaram e, por iniciativa do XXI Governo Constitucional, a Assembleia
da República decidiu repor os feriados suspensos por Passos, Portas,
Albuquerque e Cristas.
Ontem,
o Presidente da República e o Primeiro-ministro estiveram em Lisboa nas cerimónias
da comemoração
oficial do Dia da Restauração da Independência, dando um bom exemplo ao país
que tem orgulho na sua História. Os seus discursos foram eloquentes. António Costa afirmou que
"houve quem menosprezasse a importância desta data maior na história da nossa pátria" e Marcelo Rebelo de Sousa
acentuou que "este feriado nunca deveria ter sido suspenso",
assumindo ambos uma crítica directa ao governo de Passos Coelho, que tinha suprimido
esse feriado em 2012.
Passos Coelho, que continua a ser um “patriota de
bandeirinha na lapela”, tal como o seu partido, não aceitaram o convite para
participar na cerimónia. Engoliram o sapo e até mostraram algum pudor. Porém, num
exercício de absoluta falta de vergonha e mostrando que para ela vale tudo, pudemos ver Assunção
Cristas que votara a supressão do feriado, a aplaudir agora a sua reposição. E, com espanto, todos vimos isso em
directo pela televisão. Ela quer falar de tudo e estar em todo o lado. Diz uma
coisa e o seu contrário. É uma personagem medíocre. Não vai longe.