sexta-feira, 1 de agosto de 2025

O ataque de Trump à economia brasileira

A obsessiva política de Donald Trump de “fazer a América grande outra vez”, está a perturbar o mundo e a gerar um clima de guerra comercial, com ameaças e muito pânico nos mercados, nos agentes económicos e até nas populações americanas que vão passar a pagar mais pelos produtos importados de que gostam. O fanfarrão Donald ameaça tudo e todos com as famosas tarifas alfandegárias, misturando o comércio com humilhações às soberanias nacionais, ou com represálias pelo reconhecimento da Palestina ou, no caso do Brasil, com o pronunciamento judicial do ex-presidente Jair. Aparentemente, o Donald atira em todas as direcções e, até agora, não há notícia de quem lhe tenha feito frente, com excepção do Brasil e do Canadá e, por isso, as novas tarifas anunciadas às exportações para os Estados Unidos, que vão dos 10% aos 50%, penalizam cerca de sete dezenas de países, embora os mais atingidos pareçam ser o Brasil, o Canadá e a Suiça. 
No caso do Brasil, o Donald quer ajudar o seu amigo Jair Bolsonaro que, tal como ele no Capitólio, também parece que quis fazer um golpe de estado. Porém, o governo brasileiro não alinha com os diktats trumpistas, nem a justiça brasileira aceita pressões internas e externas no “caso Bolsonaro”, o que tem dado origem a uma crise diplomática, de que resulta a vingança do Donald que fixou a taxa aduaneira de 50% para os produtos brasileiros que entrem nos Estados Unidos a partir de 6 de Agosto, embora estejam anunciados 694 produtos que ficam de fora.
Como já foi salientado por quem sabe, estas tarifas alfandegárias são “uma transferência unilateral de riqueza”, ou mesmo uma extorsão que Donald Trump está a fazer. Porém, no seu editorial da edição de ontem, o jornal O POVO que se publica na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará, diz que “é preciso calma e firmeza para avaliar o impacto das medidas”. Terá que ser assim, até porque há quem pense que serão os próprios consumidores americanos que se irão zangar com o Donald