Alexander Boris
de Pfeffel Johnson demitiu-se das suas funções de primeiro-ministro do Reino
Unido e de líder do Partido Conservador, cargos que desempenhava desde 2019.
Nesse ano, ele liderou um movimento para afastar Theresa May do nº 10 de
Downing Street e para ocupar o seu lugar, mas agora também foram os membros do
seu próprio partido que levaram ao seu afastamento. No caso de Theresa May foi
o Brexit que a derrotou, com Boris Johnson parece que foram as mentiras, os
escândalos e. pensamos nós, as suas excentricidades que o seu partido não
suportou.
O Reino Unido é
uma potência mundial e tem um inquestionável prestígio internacional, mas parece
que passa por uma crise muito acentuada em vários domínios, numa altura em que
relativamente à política internacional e ao conflito russo-ucraniano, tem
procurado disputar protagonismo à União Europeia, de que se desligou no dia 31
de Janeiro de 2020.
A imprensa internacional destacou o pedido de demissão de Boris
Johnson, não tanto pelas alterações que possam surgir nas políticas interna ou
externa britânica, mas sobretudo pela necessidade de dar maior credibilidade à
governação errática do Reino Unido e, quem sabe, se não foi também pelo excesso de despesa com os generosos auxílios ao regime de Kiev.
Nessa imprensa
destacou-se o Daily Record, um tablóide escocês de circulação nacional que se
publica em Glasgow e que foi o primeiro jornal europeu que foi impresso a
cores. “Worst PM ever” ou, o pior primeiro-ministro de todos os tempos, foi a
manchete escolhida pelo jornal que é verdadeiramente demolidora para Boris
Johnson, embora a marca escocesa desta manchete nos obrigue a naturais
reticências. Talvez a rainha Isabel II, que já conheceu 15 primeiros-ministros, nos possa dizer quem foi realmente o pior...