As tempestades tropicais ou ciclones tropicais são um fenómeno
meteorológico de características depressionárias que se forma sobre o mar das
regiões tropicais em diferentes regiões do mundo. No oceano Pacífico ocidental
designam-se por tufões (typhoon), mas na
região ocidental do oceano Atlântico são chamados furacões (hurricane). O
efeito dos ciclones tropicais é devastador, quer no mar, quer em terra, porque
o vento pode soprar com grande intensidade.
O mais recente de que há notícia é o furacão Dorian que
atingiu ontem o arquipélago das Bahamas, com ventos com velocidades superiores
a 300 quilómetros
por hora, que já provocaram cinco mortos e destruíram pelo menos 13 mil casas
em várias ilhas, deixando um forte rasto de destruição e fazendo com
que a população ficasse sem abrigo ou alojada precariamente. As autoridades das
Bahamas declararam nunca ter visto tanta destruição porque a violência do Dorian “não tem
precedentes”. Entretanto,
quando o furacão se aproximava da Florida e da Geórgia, uma situação que a
fotografia da capa da edição do Miami Herald
bem esclarece, parece ter perdido força e estar a ser travado na sua progressão
para noroeste por um sistema de altas pressões situado na área das Bermudas. No
entanto, as autoridades americanas mantêm todos os alertas e continuam a avisar
que a situação é “extremamente perigosa”. Os americanos do sul e sueste do país
sabem por experiência o mal que o Dorian lhes
pode levar.
terça-feira, 3 de setembro de 2019
A violência destruidora dos furacões
As subvenções vitalícias dos políticos
A questão das
pensões, qualquer que seja a sua natureza, é sempre um assunto é muito delicado
e eu não sou um entendido nessas coisas. No entanto, não me oferece dúvida que
quem tem um emprego, que trabalha e que desconta uma parte do seu salário para
um fundo de pensões, tem direito a receber mais tarde uma pensão mensal
proporcional ao tempo que trabalhou e aos descontos que lhe foram feitos.
Porém, no caso dos políticos o assunto não pode ser visto da mesma maneira.
A carreira
política é uma função nobre e aqueles que a escolhem fazem uma opção pelo
serviço à causa pública ou pelo serviço à comunidade. Os políticos são um
produto da vida partidária e muitas vezes submetem-se a eleições, mas uma
eleição é diferente de um qualquer concurso empresarial para admissão de
empregados, em que os candidatos têm que apresentar currículos e prestar
provas. Por isso, a carreira política é temporária ou ocasional porque depende
das escolhas dos eleitores. Não é um emprego e não pode ser tratada como um
emprego.
Muitos políticos não
percebem o que é servir a causa pública e mantém as suas actividades privadas
em paralelo com as funções públicas, além de terem assegurados generosos
subsídios de reintegração quando abandonam a política e regressam à sociedade
civil. Portanto, o tempo que passam na política está protegido por esses
subsídios e não lhes deve dar direito a quaisquer outros direitos especiais.
Assim, as
subvenções vitalícias aos políticos não fazem sentido nenhum. Os políticos são
cidadãos como os outros e os seus direitos não podem ser diferentes dos outros.
Quando chegam à idade da reforma, têm direito a uma pensão mensal proporcional
ao tempo que trabalharam e aos descontos que lhe foram feitos, onde ou para
quem quer que fosse. Seis milhões de euros por ano, gastos com esta gente que,
provavelmente, nem precisa, é um desperdício de recursos e uma abusiva
utilização dos meus impostos. É mesmo imoral.
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