Aproximava-se o
Natal e o meu amigo JBM tratou de preparar uma grande viagem familiar até aos Estados
Unidos. No dia previamente escolhido dirigiu-se ao aeroporto da Portela,
cumpriu todas as formalidades no check-in
e no controlo de passaportes, foi revistado pela segurança, fez o scan das bagagens e, a seguir, esperou
na sala de embarque.
Depois, entrou num grande avião, atravessou o Atlântico a 30 mil pés de altitude e a 900 quilómetros por hora e desembarcou no JFK. Estava em Nova Iorque. Tinha a Big Apple ao seu dispor.
Depois, entrou num grande avião, atravessou o Atlântico a 30 mil pés de altitude e a 900 quilómetros por hora e desembarcou no JFK. Estava em Nova Iorque. Tinha a Big Apple ao seu dispor.
As expectativas
eram altas pela qualidade e diversidade cultural da oferta nova-iorquina em espectáculos, teatros,
museus, exposições, restaurantes, lojas e jardins. Tudo ali à mão em Manhatan,
na Broadway, em Times Square, no Central Park e na 42th Street. Até que a neve, a chuva e o frio apareceram.
Primeiro
a intempérie surgiu de uma forma suportável e muito própria daquelas latitudes, mas depois
tornou-se brutal, como hoje a classificou o Newsday, o principal diário de Long
Island. As temperaturas do ar chegaram aos 20 graus Celsius negativos e têm-se
mantido abaixo dos 10 graus Celsius negativos. Parecia o Alaska e o jornal escreveu: Brutal cold.
A um homem que
bem conhece as tempestades marítimas atlânticas, a dureza dos calores tropicais
e o sufoco das matas africanas, faltava esta experiência extrema. Agora ao JBM só fica a
faltar uma escalada do Everest ou uma participação num Paris-Dakar para ser um vencedor de desafios difíceis.