Perfazem-se hoje
15 anos sobre a data em que um grupo de 19 terroristas da al-Qaeda sequestraram
quatro aviões comerciais americanos e desencadearam uma série de ataques
suicidas contra alvos na região de Nova Iorque. Dois desses aviões colidiram
intencionalmente contra as Torres Gémeas do complexo empresarial do World Trade
Center na cidade de Nova Iorque, matando todos os seus passageiros e alguns
milhares de pessoas que trabalhavam nessas torres. O terceiro avião sequestrado
colidiu com o Pentágono e o quarto caiu num terreno rural depois de alguns dos
seus passageiros terem reagido e tentado recuperar os comandos do avião. Foram
quase três mil mortos e a América e o mundo viveram com emoção essa terrível tragédia, até
porque terá sido a maior catástrofe alguma vez transmitida em directo pela
televisão.
A cidade de Nova
Iorque reagiu à destruição e à dor. Enfrentou a adversidade e, em 2014, ficou
concluido o One World Center (WTC 1), exactamente no local onde antes estiveram
implantadas as Torres Gémeas. O novo edifício é também um memorial que recorda
o 9/11 e tornou-se o edifício mais alto dos Estados Unidos e um dos mais altos do
mundo com 1.776 pés (541,3 metros).
Foi há 15 anos que a tragédia aconteceu e não pode ser esquecida. Para muitos analistas, foi então que começou uma guerra de características e
desenvolvimentos imprevisíveis que levou à intervenção americana em sete
países, incluindo o Iraque, Afeganistão, Paquistão, Líbia, Iémen, Somália e
Síria e que tem espalhado a insegurança um pouco por todo o mundo.
Hoje a imprensa
americana, incluindo o quase centenário Daily News que se publica na cidade
de Nova Iorque homenageou as vítimas do 11 de Setembro. Nós aqui também.