Aconteceu ontem e
a televisão mostrou: durante um debate no Parlamento Europeu sobre as consequências
da eventual saída britânica da União Europeia, o euro-deputado Paulo Rangel
exibiu o seu habitual radicalismo e imbecilidade, atirando-se ao governo do seu
próprio país e rotulando-o de extremista. O fulano assumiu o vergonhoso papel de
lacaio e de porta-voz das mais reaccionárias instituições internacionais e
revelou-se um reles sabujo. Mostrou ser uma vergonha nacional. O seu agressivo
discurso, proferido numa altura em que o governo português e a Comissão
Europeia discutiam o conteúdo do Orçamento do Estado para 2016, revela a falta
de carácter, a arrogância, a inteligência enviezada e a cegueira política deste
verdadeiro imbecil que insultou e difamou os portugueses perante os deputados e
os jornalistas de toda a Europa.
Em Novembro
passado, já este deputado-imbecil chamara a atenção da Comissão Europeia para o
facto de “todo o esforço que a população portuguesa fez nos últimos quatro
anos, com resultados tão prometedores e tão inspiradores”, estar agora
“comprometido” devido ao “acordo de forças da extrema-esquerda com o PS, que
põe em causa o equilíbrio que até agora tem sido seguido em Portugal”.
Conforme é do
conhecimento público, este deputado-imbecil tem aproveitado o palco de Bruxelas
para se promover e para enriquecer, porque além das mordomias de que beneficia
como deputado, ainda dá umas aulas, integra uma sociedade de advogados e é
comentador televisivo. Porém, apesar dessas actividades todas, Rangel ainda tem tempo para ter este
comportamento abjecto de lacaio.