terça-feira, 27 de maio de 2025

Gaza e o genocídio praticado por Israel

As atrocidades que o exército israelita vem praticando em Gaza não têm qualquer justificação como salienta o jornal Libération na sua edição de hoje. A recusa continuada do regime de Benjamin Netanyahu em proibir a entrada de ajuda humanitária, os bombardeamentos continuados com toda a espécie de armamentos e a destruição cirúrgica de hospitais e escolas a pretexto de poderem esconder terroristas, estão a causar cada vez mais repulsa internacional e a merecer a condenação de muitos países. Porém, ainda há líderes ocidentais comprometidos desde há muitos meses com o belicismo israelita e que aceitam a destruição de Gaza e do povo palestiniano, fornecendo-lhe armas e apoio político, enquanto as nossas estações televisivas estão cheias de comentadores que apoiam a cruel desumanidade do regime extremista de Israel. A palavra do Papa e do Secretário-Geral das Nações Unidas têm que valer. É tempo de dizer basta. É tempo de condenar aqueles que continuam a apoiar a destruição de Gaza e aqueles que, a coberto das suas liberdades comunicacionais, apoiam o morticínio que os israelitas estão a levar por diante em Gaza.
A paz e a tolerância entre os povos não se defendem com este tipo de gente.
Assim, como salienta o Libération, surgiu um apelo de 300 escritores franceses que afirma que “nós não podemos mais contentar-nos com a palavra “horror”, é preciso utilizar a palavra “genocídio”.
Genocídio é, portanto, sem quaisquer dúvidas, aquilo que os israelitas estão a fazer em Gaza e, já agora, sem que se ouça bem alto um grito português de veemente condenação.