segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Viva António Guterres, lutador pela paz

António Guterres é um portuguêrs muito ilustre que, por escolha da comunidade internacional, vem desempenhando desde 2017 as funções de Secretário-Geral das Nações Unidas. Costuma dizer-se que “grande nau, grande tormenta” e, na verdade, a assembleia onde se reúnem todos os países do mundo é uma grande nau, na qual se reflectem as grandes tormentas do mundo.
Na actual conjuntura mundial, António Guterres tem sido um defensor das grandes causas e, em primeiro lugar, da causa da paz, mas também das causas do apoio aos refugiados, do combate à fome e à pobreza, da defesa dos oceanos e das alterações climáticas, entre outras. Na actual situação do Médio Oriente em que os israelitas começaram por ser vítimas do terror do Hamas, o governo extremista de Netanyahu respondeu com uma desproporcionada violência que parece ter visado a destruição de Gaza e o extermínio do povo palestiniano. Depois, com um espírito vingativo inaceitável, atirou-se ao Líbano com brutalidade e com o pretexto de aniquilar o Hezbollah, perante o silêncio cúmplice dos Estados Unidos e da União Europeia, que lhe fornecem as armas que utiliza. 
António Guterres tem sido o homem da coragem e do bom senso, ao apelar ao cessar-fogo e à paz, denunciando os crimes do Hamas, mas também o terror israelita, que também já foi condenado pelo TPI e que foi tipificado como uma sucessão de crimes de guerra. Na sua loucura destruidora, o extremismo de Netanyahu levou as suas tropas a atacar a UNIFIL, a força das Nações Unidas de manutenção da paz no Líbano e a exigir a sua retirada.
António Guterres reagiu com coragem e os israelitas logo o consideraram “persona non grata”, proibindo-o também de entrar em Israel, mas 105 países, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia, o Brasil. a Alemanha e a França,  solidarizaram-se com ele. Cabe destacar as declarações de Josep Borrell, o vice-presidente da Comissão Europeia, que pediu a Israel para parar de culpar Guterres pela missão no Líbano, pois ela resulta de uma decisão do Conselho de Segurança”.
Em síntese, abaixo o extremista Netanyahu! Viva o grande António Guterres!