Como noutras oportunidades tenho aqui anotado, o exercício da gestão assenta essencialmente na competência profissional de quem tem essa responsabilidade, mas também na forma como são aproveitados os recursos disponíveis, definidas as estratégias, traçadas as políticas e mobilizada a organização, para que os objectivos previamente estabelecidos possam ser atingidos. Além disto, no mundo em rápida mudança em que vivemos, todos os tipos de organizações precisam de conhecer o ambiente que as rodeia e a sua previsível evolução, traçar cenários e prever evoluções, antecipar o futuro, modernizar, inovar. Isto não é novidade e está escrito em todos os livros de Microeconomia e de Gestão.
Vem este comentário a propósito da notícia do Correio da Manhã de hoje.
A CP – Caminhos de Ferro Portugueses, que presta serviços de transporte ferroviário nacional e internacional, deve ser uma empresa difícil, com muita gente, elevado passivo, grande debilidade financeira, muita rigidez organizativa e muita pressão sindical.
O seu último prejuízo anunciado foi de 195 milhões de euros e a dívida da empresa é da ordem dos 3,3 mil milhões de euros. Não deve ser nada fácil inverter o andamento destes números. Por isso, os carros de luxo atribuídos aos gestores da CP, conforme noticia o Correio da Manhã, são manifestações de vaidade e de ausência de bom senso, que não têm justificação, nem são aceitáveis. Não são bons exemplos numa empresa em crise. E não há gestão que resista aos maus exemplos vindos de cima.
sábado, 4 de junho de 2011
Os maus exemplos vindos de cima
Comunicações globais
Foi no ano de 2000 que a Vodafone - uma operadora multinacional de comunicações móveis com sede no Reino Unido e que actualmente desenvolve negócios em mais de três dezenas de países - se instalou em Portugal, através da aquisição da operadora Telecel e da sua rede móvel.
A existência de outros operadores e a natureza fortemente concorrencial das suas actividades – Telefone, Internet e Televisão – determinaram que, desde logo, a marca tivesse uma regular presença no mercado publicitário.
Nos seus primeiros anos de actividade em Portugal, a marca utilizou o slogan "How are you?", que então era utilizado a nível mundial, no sentido de adquirir notoriedade a nível global. Mais tarde, alterou o seu registo de comunicação, substituindo aquela frase pela expressão “Viva o Momento”, que era um convite aos clientes para que tirassem o melhor partido de um dos maiores bens da vida contemporânea – o tempo.
Com o actual registo de comunicação “Power to You”, a Vodafone salienta aos seus clientes que eles têm nas mãos o poder da comunicação e da informação e, para além do telefone e da televisão, podem contar com a marca para os ajudar a aproveitá-lo ao máximo através da sua rede de internet móvel.
O slogan “Internet sempre contigo” insinua claramente que, com a rede móvel da Vodafone, o acesso à comunicação global é permanente. Dessa forma, nós podemos cantar fado em Lisboa e levar às lágrimas Calcutá...
A existência de outros operadores e a natureza fortemente concorrencial das suas actividades – Telefone, Internet e Televisão – determinaram que, desde logo, a marca tivesse uma regular presença no mercado publicitário.
Nos seus primeiros anos de actividade em Portugal, a marca utilizou o slogan "How are you?", que então era utilizado a nível mundial, no sentido de adquirir notoriedade a nível global. Mais tarde, alterou o seu registo de comunicação, substituindo aquela frase pela expressão “Viva o Momento”, que era um convite aos clientes para que tirassem o melhor partido de um dos maiores bens da vida contemporânea – o tempo.
Com o actual registo de comunicação “Power to You”, a Vodafone salienta aos seus clientes que eles têm nas mãos o poder da comunicação e da informação e, para além do telefone e da televisão, podem contar com a marca para os ajudar a aproveitá-lo ao máximo através da sua rede de internet móvel.
O slogan “Internet sempre contigo” insinua claramente que, com a rede móvel da Vodafone, o acesso à comunicação global é permanente. Dessa forma, nós podemos cantar fado em Lisboa e levar às lágrimas Calcutá...
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