A Espanha
desportiva está a viver uma onda de euforia e acaba de criar um novo ídolo,
chamado Carlos Alcaraz que, no passado domingo e apenas com 19 anos de idade,
venceu o US Open e ascendeu a número
um do ranking mundial do ténis. Foi a
primeira grande vitória da sua promissora carreira e uma boa parte da imprensa
espanhola publica a sua fotografia com destaque de primeira página e com
rasgados elogios.
Depois de um
longo período em que o ténis mundial foi dominado por Roger Federer, Rafael
Nadal e Novak Djokovic, a ascensão do jovem Carlos Alcaraz ao topo da
hierarquia mundial do ténis significa o início de uma mudança geracional nesta
prática desportiva das élites. Como escreveu Luís de Camões há quase quinhentos
anos, “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades / muda-se o ser, muda-se a
confiança / todo o mundo é composto de mudança”.
A final do
passado domingo foi a primeira da história em que para além da vitória no
torneio, também se decidia quem seria o novo líder do ranking mundial e o acaso parece ter escolhido o local mais
apropriado para este evento, isto é, o Arthur
Ashe Stadium localizado em Flushing Meadows, no bairro de Queens da cidade
de Nova Iorque, que é o maior estádio do mundo e que pode receber 23.771
espectadores.
De entre os
inúmeros jornais espanhóis desportivos ou generalistas que homenagearam Carlos
Alcaraz escolhemos o as e o seu título: un gigante en NY.
Assim foi de facto.