O primeiro
porta-aviões concebido e construído pela República Popular da China acaba de
realizar cinco dias de provas de mar e já regressou aos estaleiros de Dalian,
no nordeste da China. A notícia e a fotografia do navio apareceram nos maiores jornais chineses, como por exemplo no China Daily.
Actualmente, a Marinha chinesa apenas possui o
porta-aviões Liaoning, que pertenceu
à classe Kuznetsov da União Soviética e que foi adquirido em 2012,
aparentemente para que os chineses pudessem aprender tudo sobre esse tipo de
navios e os melhorassem, para que depois os pudessem construir, usar e e vender.
O novo
porta-aviões desloca 50.000 toneladas, ainda navega sob o nome Type 001A e,
segundo foi anunciado, é uma construção totalmente chinesa. Entretanto, em
Xangai já está em construção um terceiro porta-aviões e os planos para
construir um porta-aviões nuclear já estão em desenvolvimento.
Trata-se de mais
um passo para reforçar a presença chinesa no mar da China e, também, no oceano Índico,
onde os chineses já possuem uma base em Djibuti, oficialmente designada como
base logística, mas também o porto de Hambantota no Sri Lanka que foi arrendado
por 99 anos e o futuro uso do porto estratégico paquistanês de Gwadar, no mar
Arábico, que estão a construir.
A China está
assim a posicionar-se para dominar o mar da China, controlar Taiwan e disputar
com a Índia o domínio do oceano Índico.