quinta-feira, 21 de março de 2019

O apoio dos portugueses a Moçambique

Cada nova notícia que nos chega de Moçambique e, sobretudo, cada nova imagem que recebemos, ajudam-nos a compreender a dimensão da enorme tragédia que se vive naquele país a que nos ligam raízes históricas e tão fortes sentimentos de fraternidade.
A edição de hoje do jornal O País noticia que estão 60 mil pessoas penduradas em tectos e árvores e que tendem a aumentar as zonas inundadas na província de Sofala, devido à subida dos caudais dos rios Púngué e Búzi.
Como ontem foi afirmado “Portugal estará na linha da frente do apoio internacional humanitário e técnico a Moçambique nesta hora muito difícil” e, nesse sentido, uma força de reacção rápida portuguesa constituída por quarenta militares dos quais 25 são fuzileiros especiais equipados com botes de borracha, duas equipas cinotécnicas da GNR com cães especializados em busca e salvamento, além de médicos e de enfermeiros, já partiu para Moçambique para ajudar no socorro às populações vítimas do ciclone Idai. Entretanto, com o incentivo do Presidente da República, que considera Moçambique a sua segunda Pátria, e com a acção do governo que está a mobilizar todos os meios possíveis de auxílio, a solidariedade portuguesa não vai faltar aos moçambicanos neste tempo de grande tragédia. Da mesma forma, diversas iniciativas de recolha de ajudas estão em curso, não só promovidas pelo governo português, mas também por diversas entidades da sociedade civil, com destaque para a Cruz Vermelha Portuguesa e para a Cáritas Portuguesa.
A solidariedade portuguesa não faltará e Moçambique vencerá!