Cada nova notícia
que nos chega de Moçambique e, sobretudo, cada nova imagem que recebemos,
ajudam-nos a compreender a dimensão da enorme tragédia que se vive naquele país
a que nos ligam raízes históricas e tão fortes sentimentos de fraternidade.
A edição de hoje
do jornal O País noticia que estão 60 mil pessoas penduradas em tectos e
árvores e que tendem a aumentar as zonas inundadas na província de Sofala,
devido à subida dos caudais dos rios Púngué e Búzi.
Como ontem foi
afirmado “Portugal estará na linha da frente do apoio internacional humanitário
e técnico a Moçambique nesta hora muito difícil” e, nesse sentido, uma força de reacção rápida portuguesa constituída por quarenta
militares dos quais 25 são fuzileiros especiais equipados com botes de borracha, duas equipas cinotécnicas da
GNR com cães especializados em busca e salvamento, além de médicos e de enfermeiros,
já partiu para Moçambique para ajudar no socorro às populações vítimas do
ciclone Idai. Entretanto, com o incentivo do Presidente da República, que
considera Moçambique a sua segunda Pátria, e com a acção do governo que está a
mobilizar todos os meios possíveis de auxílio, a solidariedade portuguesa não
vai faltar aos moçambicanos neste tempo de grande tragédia. Da mesma forma, diversas
iniciativas de recolha de ajudas estão em curso, não só promovidas pelo governo
português, mas também por diversas entidades da sociedade civil, com destaque
para a Cruz Vermelha Portuguesa e para a Cáritas Portuguesa.
A solidariedade portuguesa não faltará e Moçambique vencerá!